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Postulados para la consideración europea de la crisis de refugiados del Mar Mediterráneo

    1. [1] Universidad de Ciencias Empresariales y Sociales

      Universidad de Ciencias Empresariales y Sociales

      Argentina

  • Localización: Revista Latinoamericana Estudios de la Paz y el Conflicto, ISSN-e 2707-8922, ISSN 2707-8914, Vol. 2, Nº. 4, 2021, págs. 141-163
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Postulados para consideração européia da crise dos refugiados no Mar Mediterrâneo
    • Postulates for european consideration of the refugee crisis at Mediterranean Sea
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      El incremento de los flujos migratorios por el corredor entre África del norte y Europa desencadenó la llamada “crisis de refugiados del Mediterráneo”. Precarias embarcaciones transportando a migrantes en tránsito y con ellos, las noticias de que miles morían en el mar, huyendo de la guerra y el hambre, en su intento de llegar a la “Fortaleza Europa”.

      La respuesta de la Unión Europea ha estado fluctuando entre el control y los derechos como parte del enfoque de la gestión migratoria, traducido en marcos jurídicos y discursivos donde aparecen ambas miradas, por un lado, declara la guerra contra los traficantes de personas y por otro impone prácticas y regímenes de seguridad y control que utilizan el miedo como pretexto para estigmatizar a los migrantes, impulsar su expulsión, impedir su llegada e incrementar su rechazo,  olvidando , una vez más, que esas migraciones -consecuencia de las grandes desigualdades existentes, causadas en gran parte por sus propias políticas- son un problema europeo.

      En este trabajo fundamentaremos nuestra posición respecto que la crisis migratoria es un problema europeo por: a) razones históricas: los países europeos fueron una fuente de emigración masiva hacia América, África, Asia y Oceanía mientras iban conquistando y colonizando; b) político-sociales: la migración, como una fuerza laboral “desechable” -disposable labor- se entrelaza con las historias coloniales e imperiales entre regiones donde se establecieron categorías raciales, de género y clase que siguen vigentes y c) legales: comenzando con los tres pilares de la Unión Europea en la era post-Maastricht, a través de la fase intermedia de la era post-Amsterdam y también mediante el uso de acuerdos internacionales, como el Convenio de Schengen de 1985 y el Tratado de Dublín de 1990.

    • English

      The increase in migratory flows through the corridor between North Africa and Europe triggered the so-called 'Mediterranean refugee crisis'. Precarious boats carrying migrants in transit and with them, the news that thousands were dying at sea, fleeing war and famine, in their attempt to reach 'Fortress Europe'.

      The European Union's response has been fluctuating between control and rights as part of its approach to migration management, translated into legal and discursive frameworks where both views appear: on the one hand, it declares war on people smugglers, and on the other, it imposes security and control practices and regimes that use fear as a pretext to stigmatize migrants, once again, it forgets that these migrations - a consequence of the great existing inequalities, largely caused by its own policies - are a European problem.

      In this paper we will argue that the migration crisis is a European problem for: a) historical reasons: European countries were a source of massive emigration to America, Africa, Asia and Oceania as they conquered and colonized; b) political-social reasons: migration, as a 'disposable labor' force, is intertwined with colonial and imperial histories between regions where racial, gender and class categories were established and are still in place; and c) legal: starting with the three pillars of the European Union in the post-Maastricht era, through the intermediate phase of the post-Amsterdam era and also through the use of international agreements, such as the Schengen Convention of 1985 and the Dublin Treaty of 1990.

    • português

      O aumento dos fluxos migratórios através do corredor entre o Norte da África e a Europa desencadeou a chamada "crise dos refugiados mediterrâneos". Barcos precários transportando migrantes em trânsito e com eles, a notícia de milhares morrendo no mar, fugindo da guerra e da fome, em sua tentativa de alcançar a "Fortaleza Europa".

      A resposta da União Européia tem oscilado entre controle e direitos como parte da abordagem da gestão da migração, traduzida em estruturas legais e discursivas onde ambas as visões aparecem, por um lado, declarando guerra contra os traficantes de pessoas e, por outro, impondo práticas e regimes de segurança e controle que usam o medo como pretexto para estigmatizar os migrantes, Mais uma vez, esquece que estas migrações - uma consequência das grandes desigualdades existentes, causadas em grande parte por suas próprias políticas - são um problema europeu.

      Neste documento basearemos nossa posição de que a crise migratória é um problema europeu por: a) razões históricas: os países europeus foram uma fonte de emigração massiva para a América, África, Ásia e Oceania enquanto conquistavam e colonizavam; b) razões político-sociais: migração, como força de trabalho "descartável" - mão-de-obra descartável - está entrelaçada com histórias coloniais e imperiais entre regiões onde foram estabelecidas categorias raciais, de gênero e de classe que ainda estão em vigor e c) legais: começando com os três pilares da União Européia na era pós-Maastricht, passando pela fase intermediária da era pós-Amsterdam e também pelo uso de acordos internacionais, como a Convenção de Schengen de 1985 e o Tratado de Dublin de 1990.


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