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Resumen de Female foul language and foul female agents in pre-modern Portugal

Darlene Abreu Ferreira

  • English

    Through the examination of a number of archival sources and legislation from the late fourteenth to the eighteenth century, this study looks at the phenomenon of the female scold in pre-modern Portugal. Municipal records from certain regions indicate that local officials were confronted with disturbances caused by the scold, and royal ordinances outlined the jurisdiction for sentencing scolds. At both levels of government, the scold was persistently depicted as female. Moreover, a few elite male writers highlighted the problem with the quarrelsome woman, and offered their misogynist solutions to this perceived problem. The study concludes with an analysis of a decision rendered by Lisbon’s municipal council in the second half of the eighteenth century, a decision that aimed to abolish the office that dealt with scolding women.

  • français

    Cet article examine des sources d’archives, ainsi que de la législation, de la fin du quatorzième au dix-huitième siècle, afin de mieux comprendre le phénomène de la femme querelleuse dans le Portugal moderne. Quelques sources municipales montrent que les autorités étaient confrontées aux problèmes causés par les mégères. Les ordonnances royales étaient utilisées afin de déterminer la jurisprudence et la gestion des sentences envers les mégères. Dans tous les cas, ce phénomène était typiquement féminin. De plus, quelques écrivains de l’élite masculine ont écrit sur ce supposé problème, proposant des solutions misogynes pour le résoudre. L’étude se termine par l’analyse d’une décision prise par le gouvernement de Lisbonne, lors de la deuxième moitié du dix-huitième siècle, ayant pour objet l’abolition de l’office municipal qui s’occupait des mégères.

  • português

    Neste artigo procura-se compreender melhor o fenómeno da violência verbal e física praticada por mulheres, em Portugal, entre o fim do século XIV e o século XVIII. As fontes municipais de algumas regiões revelam que as autoridades locais eram regularmente confrontadas com problemas causados pelas mulheres “bravas” ou desordeiras, matéria que estava também contemplada na legislação do reino (Ordenações). Em ambos os níveis de governo, o problema da fúria verbal era sempre apresentado como tipicamente feminino. O tema foi igualmente abordado por alguns escritores coevos, homens e das elites, que propuseram as suas soluções misóginas para o suposto problema. O estudo termina com a análise de uma decisão régia solicitada pelo Senado da Câmara de Lisboa, na segunda metade do século XVIII, visando a abolição do denominado Juízo das Bravas.


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