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En ‘Tierra de Caimanes’: imaginarios geográficos, literatura ilustrada y tropicalidad del río Orinoco en las obras de Jules Crevaux (1883) y Jean Chaffanjon (1889)

    1. [1] Universidad de Los Andes

      Universidad de Los Andes

      Colombia

  • Localización: Historia Crítica, ISSN-e 1900-6152, ISSN 0121-1617, Nº. 88, 2023 (Ejemplar dedicado a: Tema abierto), págs. 37-67
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Em “terra de jacarés”: imaginários geográficos, literatura ilustrada e tropicalidade do rio Orinoco nas obras de Jules Crevaux (1883) e Jean Chaffanjon (1889)
    • In ‘Land of Caimans’: Geographical Imaginaries, Illustrated Literature and the tropicality of the Orinoco River in the Works of Jules Crevaux (1883) and Jean Chaffanjon (1889)
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Objetivo/contexto: En la segunda mitad del siglo xix en Francia, revistas como Le Tour du Monde y las novelas ilustradas impulsaron las ciencias geográficas y la propaganda educativa y política de la Ter-cera República y sus intereses económicos a partir de los relatos de exploración de viajeros franceses. Este artículo presenta un análisis de los imaginarios geográficos del Orinoco a partir de un estudio de caso de las publicaciones de los viajes de Jules Crevaux y Jean Chaffanjon y de sus adaptaciones con fines románticos, científicos y pedagógicos en el campo editorial francés. La caracterización que estos viajeros hacen de este territorio y sus gentes en sus textos e imágenes enmarca a esta región dentro de las áreas tropicales deprimidas, justificando así la explotación extranjera de sus recursos. Metodología: Este análisis se realiza a partir de publicaciones de ambos viajeros —artículos de Le Tour du Monde y novelas ilustradas entre las que se destaca la de Jules Verne— y un corpus de imágenes —grabados publicados, y material de archivo de fotografías y bocetos hechos in situ durante las exploraciones—. Su abordaje como fuentes históricas y el análisis pictórico e iconográfico son clave para comprender la producción y difusión de los imaginarios geográficos sobre el Orinoco. Originalidad: Estudios sobre estos autores han tenido una amplia circulación en Francia, pero han sido menos discutidos en el contexto suramericano. La relevancia de este trabajo reside en el uso del enfoque de la tropicalidad y los imaginarios geográficos en el marco del imperialismo informal francés. La imagen del Orinoco ha sido estudiada en el siglo XVIII y principios del XIX a partir de las ilustraciones y mapas de autores como Gumilla, Gilij y Humboldt; en esta ocasión, se aborda el corpus más grande de imágenes publicadas e inéditas de esta región y su masificación a finales del siglo XIX, ampliando el campo de investigación sobre los territorios en las periferias nacionales. Conclusiones: Los imaginarios geográficos producidos a partir de la prensa ilustrada y, posteriormente, en formato de novela geográfica circularon ampliamente entre ilustrados y público general, difundiendo caracterizaciones de este territorio y sus habitantes como salvajes, pero ricos en recursos y potencialmente domesticables. El análisis de los textos e ilustraciones del Orinoco en clave de los intereses franceses sobre territorios americanos permite comprender su representación como un espacio de aventura y marginal que debía ser aún conquistado.

    • português

      Objetivo/contexto: na segunda metade do século 19 na França, revistas como Le Tour du Monde e romances ilustrados impulsionaram as ciências geográficas e a propaganda educacional e política da Terceira República e seus interesses econômicos a partir dos relatos de exploração de viajantes franceses. Este artigo apresenta uma análise dos imaginários geográficos do Orinoco a partir de um estudo de caso das publicações das viagens de Jules Crevaux e Jean Chaffanjon e de suas adaptações com finalidade romântica, científica e pedagógica no campo editorial francês. A caracterização que os viajantes do território e seus conterrâneos fizeram em seus textos e imagens situa a região dentro das áreas tropicais deprimidas, justificando, assim, a exploração estrangeira de seus recursos. Metodologia: esta análise é realizada com base em duas publicações de ambos os viajantes — artigos de LeTour du Monde e romances ilustrados entre os quais é destacado o de Jules Verne — e um corpus de imagens —gravuras publicadas e material de arquivo de fotografias e esboços produzidos in situ durante as explorações—. Sua abordagem como fontes históricas e a análise pictórica e iconográfica são fundamentais para compreender a produção e difusão dos imaginários geográficos sobre mo Orinoco. Originalidade: estudos sobre esses autores vêm tendo uma ampla circulação na França, mas vêm sendo menos discutidos no contexto sul-americano. A relevância deste trabalho está no uso da abordagem da tropicalidade e dos imaginários geográficos no contexto do imperialismo informal francês. A imagem do Orinoco vem sendo estudada no século 18 e início do 19 a partir das ilustrações e mapas de autores como Gumilla, Gilij e Humboldt; nesta ocasião, é abordado o maior corpus de imagens publicadas e inéditas dessa região e sua massificação no final do século 19, ampliando o campo de pesquisa sobre os ter ritórios nas periferias republicanas. Conclusões: os imaginários geográficos produzidos a partir da imprensa ilustrada e, em seguida, no formato de romance geográfico circularam amplamente entre ilustrados e público em geral, difundindo caracterizações desse território e seus habitantes como selvagens, ricos em recursos e potencialmente domesticáveis. A análise dos textos e ilustrações do Orinoco em termos dos interesses franceses sobre territórios americanos permite compreender sua representação como um espaço marginal e de aventura que devia ser ainda conquistado.

    • English

      Objective/context: In France’s second half of the 19th century, magazines such as Le Tour du Monde and illustrated novels were used to promote geographical sciences and educational and political propaganda of the Third Republic and its economic interests based on the diaries of French travelers. This article analyzes the geographical imaginaries of the Orinoco from a case study of the publications of the travels of Jules Crevaux and Jean Chaffanjon. These travelers’ characterization of the territory and its people in their texts and images framed this region within the depressed tropical areas, thus justifying the foreign exploitation of its resources. Methodology: This analysis is based on the publications of both travelers—in Le Tour du Monde articles and illustrated novels— and a corpus of images—published engravings, and photographs and sketches in the archive made in situ during the explorations—. Their analytical approach as historical sources and the visual and iconographic analysis is critical to understanding the production and dissemination of geo-graphical imaginaries about the Orinoco. Originality: Studies on these authors have been widely circulated in France but have been less discussed in South America. This study’s relevance lies in applying the tropicality approach and the geographical imaginaries in informal French imperialism. The images of the Orinoco have been studied in the 18th and early 19th centuries from the illustrations and maps of authors such as Gumilla, Gilij and Humboldt; in this case, we tackle the most extensive corpus of published and unpublished images of this region and its massive circulation at the end of the 19th century, broadening the field of study of the territories in the nations’ periphery. Conclusions: The geographical imaginaries produced from the illustrated press and later in the format of geographical novels circulated widely among the enlightened and general public, disseminating characterizations of this territory and its inhabitants as savage but rich in resources and potentially domesticable. The analysis of the texts and illustrations of the Orinoco, according to French interests in American territories, allowed us to understand its representation as an adventurous and marginal space that still had to be conquered.


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