O texto compartilha reflexões tecidas em torno de uma pesquisa etnográfica com crianças temporariamente afastadas de suas famílias e vivendo em contextos de acolhimento institucional. Se inscreve no campo da Educação em diálogo com as Ciências Sociais e percorre dois eixos de discussão: i) a etnografia com crianças assentada na “autoridade etnográfica dialógica e polifônica”; ii) o encontro com a polifonia das narrativas infantis. A busca por “achadouros de infâncias” ao possibilitar uma aproximação às experiências de infâncias institucionalmente acolhidas, reafirma a necessidade de abrir espaço para a continuidade de estudos acerca desta temática, rumo à produção de um conhecimento reflexivo e pautado na sutileza do encontro com as crianças.
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