La actual era de movilizaciones sociales abre un sinfín de confusiones deliberadas que, dependiendo de la lente con que se mira, puede conducir a lecturas confusas. Por un lado, la movilización de sectores conservadores se apropia de la calle manifestando en el discurso la voluntad de ampliación democrática –en reminiscencias memoriales al proceso de transición democrática-, por otro lado, se invoca un espíritu republicano para deslegitimar opciones francamente democráticas. En paralelo, se desconocen banderas político-ideológicas y se consagra a valores universales como la paz, la libertad y justicia. Lo cierto es que al lento compás musical del abandono de la calle como espacio de confrontación y reclamo al Estado, fue ocurriendo un cambio de las figuras que ocuparon dicho espacio. Sectores conservadores que desconocían el espacio de la movilización encuentran hoy en la marcha una práctica destituyente. La investigación que presentamos busca definir los repertorios, las prácticas, expectativas y los usos de la memoria que exponen estos sectores. Consideramos las movilizaciones de junio de 2013 y marzo de 2015 en Brasil, así como las de febrero de 2015 en Argentina. En esa línea, realizamos una comparación con otros ciclos de protesta destacando las acciones visibilizan el conflicto social.
The current era of social movements opens up deliberate confusions that, depending on the lens of the beholder, can lead to misleading readings. On one hand, the mobilization of conservative actors appropriates the street expressing the will of democratic expansion memorials, on the other hand, a republican spirit is invoked to legitimize downright democratic choices. In parallel, political-ideological banners are unknown and they devote to universal values such as peace, freedom and justice. The truth is that at the slow musical rhythm of abandoning the street as a space of confrontation and claim the State was taking place and changed of the figures who occupied the public space. Conservatives who were unaware of the space are mobilizing putting in motion destituting practices. The research presented seeks to define the codes, practices, expectations and uses of memory that these sectors expose. We consider the social movilizations of June 2013 and March 2015 in Brazil as well as the ones in February 2015 in Argentina shows a new tendence. Along these lines, we compare thise events with other cycles of protest highlighting actions making visible the social conflict.
A atual era de mobilizações sociais abre várias confusões deliberadas que, dependendo da lente do observador, podem levar a leituras incorretas. Por um lado, a mobilização de setores conservadores se apropria de rua em discurso da suposta vontade de expansão democráticas, por outro lado, invocam o espírito republicano para legitimar escolhas políticas de fato democráticas. Em paralelo, se desconhecem bandeiras políticas e ideológicas, e só se fala de valores universais, tais como paz, liberdade e justiça. A verdade é que ao ritmo musical lento do abandono do espaço da rua como espaço de confronto e reivindicação ao Estado, estava ocorrendo uma mudança das figuras que ocuparam dito espaço. Setores conservadores que desconheciam o espaço da mobilização encontram agora na marcha, uma prática destituinte. A pesquisa em curso que presentamos visa definir os repertórios, práticas, expectativas e usos da memória que os setores oponentes expõem. Consideramos para a análise, as mobilizações de junho de 2013 e março 2015 no Brasil, bem como as de fevereiro 2015 em Argentina. Nessa linha, fazemos uma comparação com outros ciclos de protesto destacando as ações que visibilizam o conflito social.
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