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Resumen de As Matas dos Palácios, Conventos e Mosteiros

Francisco Castro Rego

  • Com a destruição do coberto florestal original pelo corte, pelo fogo, ou pelo pastoreio, Portugal quase ficava semárvores. Mas nalgumas áreas especiais as árvores eram protegidas pela Nobreza ou pelo Clero. Para além de pequenosjardins alguns dos espaços florestais protegidos tinham já uma dimensão significativa e estavam muitas vezes protegidospor muros que evitavam a entrada de estranhos e, em muitos casos, a saída da caça que aí era produzida. Estas áreas“Tapadas” por muros associavam-se a Palácios e Conventos e constituem ainda peças de grande interesse para a ciênciaflorestal, para a história e para o ambiente. A origem das Tapadas parece datar do início do século XVI em Vila Viçosacom D. Jaime, 4.o Duque de Bragança, mas o processo de associação de Tapadas a Palácios Reais continuaria emAlcântara, com a Tapada da Ajuda, mas também com Mafra, com as Necessidades, com Queluz. Mas também as Matasassociadas a Conventos marcaram a história desde, pelo menos, o século XVI com a construção na serra de Sintra dascercas associadas às Capelas de Nossa Senhora da Pena e de Monserrate e ao Convento de Santa Cruz dos Capuchos.E este processo continuaria no século XVII, destacando-se a instalação dos Carmelitas Descalços na serra do Buçaco.A abolição das Ordens Religiosas no século XIX e a implantação da República no século XX iriam ter consequênciasgrandes para o património histórico construído de Conventos e Palácios mas também para as Matas que lhes estavamassociadas. Algumas das características destas Matas, das suas funções históricas e actuais, e das suas perspectivas defuturo são aqui abordadas. Conclui-se pela necessidade de que estes espaços florestais sejam melhor conhecidos comomarco fundamental de uma história das árvores em Portugal, proporcionando um melhor conhecimento da sua histórianatural e cultural.


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