O presente texto apresenta um exercício de imaginar um país, o Brasil. Busca por via do ensaio reencontrar uma narrativa que parte dos trabalhos, arquivos e falas da artista Rosângela Rennó. A narrativa aborda as transformações que ocorreram nesse espaço imaginado após ser invadido, explorado e violado, problematizando também as estratégias de apagamento da memória, nas formas documentação desta história e de seus cidadãos, perpetrado repetidas vezes por governos e suas necropolíticas. Destaca a participação da arte ao reler a história a contrapelo, expondo o valor da memória e do documento nesse processo. Os arquivos, vasculhados para construir este texto, me permitiram traçar um paralelo entre o real e o imaginado, entre o passado e o presente, e também sugerir possíveis caminhos para se continuar a narrativa no futuro.
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