Escrita por homens a narrativa histórica da arte se absteve de incorporar às suas preocupações o sujeito feminino. Trata-se de uma História da Arte hegemônica, branca e masculina. No Brasil, a situação não se altera e são raras as publicações que se contrapõemao discurso da História da Arte oficial, herdeiros que somos da cultura ocidental europeia. No Nordeste do Brasil, a ideia de que a arte para as mulheres é um passatempo, uma prenda a mais para as moças de família abastada, consolidando uma formação voltada principalmente para o casamento, foi bem mais contundente que na região Sudeste aonde as informações (e consequentes mudanças) chegavam mais facilmente. Esse texto traz considerações sobre algumas mulheres artistas que trabalharam (e trabalham) em Pernambuco e das dificuldades por elas enfrentadas.
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