Patricia Kiss Spineli, Edson do Prado Pfutzenreuter
Otto Stupakoff was a renowned Brazilian photographer who consolidated his photographic performance internationally producing for important magazines like Harpes’ Bazaar and Vogue. The material containing negatives, slides, contact sheets and enlargements was transferred by Otto Stupakoff to Instituto Moreira Salles in 2008. Prior to the transfer, the photographer organized his material in the following configuration: some negatives were divided into two black boxes denominated by IMS such as Box 1 and Box 2, the rest was packed into envelopes and folders. From the above organization, we focus on the description and discussion of the negatives contained in Box 1 and Box 2, especially Box 1 which refers to the first selection of Stupakoff. We understand that the materials contained in these two boxes can be seen as process documents that enable the study and analysis of the creative journey of the photographer. In addition, by the scope of personal choice in how to organize and prefer his work before passing it on to a safeguard institution, the photographer demonstrates his gaze in front of his work. The author’s own systematization of the boxes also makes it possible to make inferences about the creative process of this photographer.
Otto Stupakoff foi um renomado fotógrafo brasileiro que consolidou sua atuação fotográfica internacionalmente produzindo para importantes revistas como Harpes’s Bazaar e Vogue. O material contendo – negativos, diapositivos, folhas de contato e ampliações – foi transferido por Otto Stupakoff ao Instituto Moreira Salles em 2008. Antes do repasse, o fotógrafo organizou seu material na seguinte configuração: alguns negativos foram divididos em duas caixas pretas denominadas pelo IMS como Caixa 1 e Caixa 2, o restante foi acondicionado em envelopes e pastas. A partir da organização citada acima, focamos na descrição e discussão sobre os negativos contidos nas Caixa 1 e Caixa 2, especialmente na Caixa 1 que se refere à primeira seleção de Stupakoff. Entendemos que os materiais contidos nessas duas caixas podem ser vistos como documentos de processo que possibilitam o estudo e a análise do percurso criativo do fotógrafo. Além disso, pelo âmbito da escolha pessoal em como organizar e preferenciar sua obra antes de repassá-la a uma instituição de salvaguarda, o fotógrafo demonstra seu olhar frente a seu trabalho. A sistematização das caixas feita pelo próprio autor também possibilita a realização de inferências sobre o processo criativo desse fotógrafo.
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