Isabela Frade, Alexandre Guimarães
Through the Contemporary Indigenous Art (AIC) concept coined by Jaider Esbell, a macuxi artist, indigenous art establishes itself as a relatively autonomous category in the current scenario, demarcating his leading role framed by the exhaustion of the very concept of art and the severe socio environmental crisis. The text makes an approach to the memory of Jaider Esbell, whose trajectory projects beyond his territory Raposa Serra do Sol, in Roraima, the cosmogonies of the Macuxi people. We revisit, among so many learnings, sown and disseminated in different regions of the country and abroad, its expansion in multiverses. In the rescued ancestral understanding of the macuxi mitic hero Makunaîmî - whose corrected pronunciation, in its countless messages, performances and artistic discursivities, reestablishes a bond with its ancestral meaning through a reverse anthropophagy, proposing a Cosmopolitc Indigenous Art.
Através do conceito Arte Indígena Contemporânea (AIC) cunhado por Jaider Esbell, artista macuxi, a arte indígena se estabelece como categoria relativamente autônoma no cenário atual, demarcando seu protagonismo diante do esgotamento do próprio conceito de arte e da agravada crise socioambiental. Ressaltamos sua obra como multiverso que projeta, para além de seu território Raposa Serra do Sol, em Roraima, as cosmogonias do seu povo Macuxi, semeadas e disseminadas em diversas regiões do país e fora dele. Na compreensão ancestral resgatada do herói mítico Makunaimî – cuja pronúncia corrigida, em suas inúmeras mensagens, performances e discursividades artísticas, restabelece um elo com o seu significado ancestral através de uma antropofagia reversa, propondo uma Arte Indígena Cosmopolítica.
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