Frequentemente, eu me censuro, silenciosamente, por não ter militado o suficiente pelo (re) conhecimento de Étienne Souriau. Na verdade, eu o fiz: a cada ano, falei com meus alunos sobre suas teorias estéticas ou filosóficas, bem como sobre sua contribuição para a teoria do cinema; em vários livros ou artigos, discuti ou analisei suas propostas; entre outros, em Filosofia de uma Arte Moderna: o cinema, dedico um capítulo inteiro às consequências de sua divisão entre o representativo e o "apresentativo" quanto à Sétima arte. A lista de minhas alusões ou referências a seu trabalho não se encerram aí. Mas essa crítica que eu evoco agora não lhes diz respeito. Trata-se, ao contrário, de dedicar a Souriau um estudo inteiro, tão exaustivo quanto possível, em todo caso, visando a apresentá-lo e expressando toda a admiração que tenho por ele, e que eu acredito objetiva.
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