Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Um centro oleiro com registo arqueológico completo da cadeia operatória: a estação arqueológica do Martinhal (Algarve)

  • Autores: Joâo Pedro Bernardes
  • Localización: Ex Officina Hispana : cuadernos de la SECAH, ISSN 2255-5560, Nº. 5, 2022 (Ejemplar dedicado a: Cerámica en Hispania (siglos II a VII d.C.) Contextos estratigráficos entre el Atlántico y el Mediterráneo), págs. 109-126
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Martinhal: a pottery centre with a complete archaeological record of the operating chain
  • Texto completo no disponible (Saber más ...)
  • Resumen
    • español

      Martinhal es uno de los principales centros de producción de ánforas del sur de Lusitania. Produjo, sobre todo, ánforas Almagro 51c y Almagro 51a/b durante el siglo IV, aunque la producción se remonta al siglo anterior y se extiende hasta el siglo V. Las intervenciones llevadas a cabo allí desde los años ochenta permiten hoy en día hacerse una idea bastante completa de este centro alfarero que, además de la producción de ánforas, fabricaba, principalmente para el consumo local, muchos otros artefactos como tejas, vajilla doméstica, colmenas de cerámica o lucernas. Pero lo que hace más interesante este yacimiento es el hecho de que nos permite conocer toda la cadena operativa de un alfar, al haber identificado un enorme edificio de más de 4 decenas de metros de longitud en que se registraron las zonas donde se almacenaba y preparaba la arcilla, se recogía el agua de lluvia necesaria para la fabricación, se ensamblaban las piezas y se secaban hasta su cocción en los hornos cercanos.

      Las últimas intervenciones realizadas allí tuvieron lugar hace una década y, aunque no hay novedades significativas respecto a lo que ya se ha dado a conocer en otras publicaciones, este texto sirve para resumir lo que se sabe de este complejo alfarero, en un momento en que la abrasión marítima ya ha provocado el derrumbe del acantilado donde se ubicaban 9 hornos de ánforas, de los que hoy sólo quedan tenues restos.

    • English

      The Martinhal pottery workshop is one of the largest amphorae production centers in southern Lusitania. It mainly produced Almagro 51c and Almagro 51a/b amphorae during the 4th century, although production goes back to the previous century and continued until the 5th century. The interventions, carried out on the site since the 80s of the last century, allow us to have a very complete idea of this pottery center which, in addition to the production of amphorae, manufactured mainly for local consumption, many other artefacts such as tiles, domestic ceramics, ceramic beehives or oil lamps. But what makes this site more interesting is the fact that it allows us to know the entire operating chain of a pottery workshop, having identified a huge building with more than forty meters in length with the areas where the clay was stored and prepared, where the rainwater necessary for manufacturing was collected, where the pieces were assembled and where they were dried until they went to the kilns located nearby.

      The last interventions carried out there took place a decade ago and, although there is no significant news in relation to what has already been made known in other publications, this text serves as a summary of what is known about this pottery complex, at a time when the maritime abrasion has already caused the fall of the cliff where 9 amphora kilns were installed.

    • português

      O sítio oleiro do Martinhal é um dos maiores centros de produção de ânforas do sul da Lusitânia. Produziu, sobretudo, ânforas Almagro 51c e Almagro 51a/b durante o século IV, ainda que a produção remonte ao século anterior e se prolongue até ao século V. As intervenções ali realizadas desde os anos 80 do século passado permitem ter hoje uma ideia bastante completa deste centro oleiro que, complementarmente à produção de ânforas, fabricou, principalmente para consumo local, muitos outros artefactos como telhas, loiça doméstica, colmeias cerâmicas ou lucernas. Mas o que torna este sítio mais interessante é o facto de nos permitir conhecer toda a cadeia operatória de uma olaria, tendo-se identificado um enorme edifício com mais de 4 dezenas de metros de comprimento onde foram registadas áreas onde se guardava e preparava a argila, se recolhia a água pluvial necessária ao fabrico, se montavam as peças e onde se fazia a sua secagem até serem cozidas nos fornos situados nas proximidades.

      As últimas intervenções ali realizadas ocorreram há já uma década e, apesar de não haver novidades significativas em relação ao que já se deu a conhecer noutras publicações, serve este texto para fazer uma súmula do que se sabe deste complexo oleiro, numa altura em que a abrasão marítima já provocou a queda da arriba onde se implantaram 9 fornos de ânforas, dos quais nos restam hoje apenas ténues vestígios.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno