A Primeira Guerra Mundial forçou a Grã-Bretanha a adaptar as suas estruturas militares, económicas e políticas em função dos desafios da guerra industrializada. A transformação do seu exército – uma pequena força convencionalmente encarregada do policiamento do Império – teve um impacto considerável na cultura política liberal dominante. A guerra desafiou concepções de cidadania estabelecida e redefiniu a relação entre o Estado e a sociedade civil. Este artigo assenta numa abordagem comparativa e transnacional e procura demonstrar que, apesar do indiscutível crescimento do aparelho de Estado, a guerra não foi um jogo de vencedores e vencidos para a sociedade civil britânica. Este artigo procura neste sentido reavaliar a importância crítica do pluralismo liberal que caracterizou o sistema político britânico em tempo de guerra.
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