Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Semiótica Aplicada a Proyectos de Diseño como Estrategia de Innovación Social

Miguel Ángel Rubio Toledo, Sandra Alicia Utrilla Cobos

  • español

    La semiótica, como la disciplina del estudio de los signos, permite no sólo comprender textos a través del análisis de los signos escritos, sino que desde el diseño hace algunas décadas atrás, analizar y proyectar sistemas de objetos, de espacios o de imágenes que pueden fungir como posibilidades de realidades innovadoras para el beneficio social desde la significación, sus referentes y la construcción de los signos como significantes, cuyos procesos se llevan bajo una perspectiva estratégica. En sentido estricto, la semiótica permite “leer” los significantes que se encuentran en un determinado lugar, a través de los referentes del usuario y traducidos por quien realiza el análisis, con el objeto de otorgar un significado a dicho signo o cúmulo de ellos. No obstante, el modelo de análisis semiótico se puede invertir –como todos los modelos de análisis–, para efectos de proyectar sistemas de diseño. Es decir, se pretende, en primer lugar y partir de un problema concreto, definir el objetivo como una significación que permita el desarrollo sostenible de la comunidad para que, en segundo término, se analicen los referentes o procesos simbólicos y utilitarios de los usuarios en su contexto, con el fin de obtener la información cultural y tecnológica pertinente, y finalmente diseñar los significantes estratégicos que den sentido y desarrollo social, ya sea desde lo privado o lo público. Lo anterior implica al menos dos modos de beneficio a la sociedad, por un lado, se busca siempre el mayor bien de los sujetos o grupos desde una ética comunitaria como estrategia de desarrollo –educación, conciencia, empatía, entre otros–, y por otro, permite crear vínculos identitarios entre los significados pretendidos y los significantes creados, lo que otorga además una importante posibilidad de identidad.

  • English

    Semiotics, as the discipline of the study of signs, makes it possible not only to understand texts through the analysis of written signs, but also, from design some dec-ades ago, to analyse and project systems of objects, spaces or images that can act as pos-sibilities of innovative realities for social benefit from signification, their referents and the construction of signs as signifiers, whose processes are carried out under a strategic perspective. Strictly speaking, semiotics makes it possible to “read” the signifiers found in a given place, through the user’s referents and translated by the person carrying out the analysis, with the aim of giving a meaning to the sign or accumulation of signs. However, the semiotic analysis model can be inverted –like all analysis models- for the purpose of projecting design systems. In other words, the aim is, firstly and starting from a specific problem, to define the objective as a meaning that allows the sustainable development of the community so that, secondly, the symbolic and utilitarian referents or processes of the users in their context are analysed, in order to obtain the relevant cultural and technolog-ical information, and finally to design the strategic signifiers that give meaning and social development, whether from the private or the public sphere. This implies at least two ways of benefiting society: on the one hand, the greatest good of the subjects or groups is always sought from a community ethic as a development strategy –education, awareness, empathy, among others–, and on the other hand, it allows the creation of identity links between the intended meanings and the signifiers created, which also provides an impor-tant possibility of identity.

  • português

    A semiótica, como disciplina do estudo dos signos, permite não só compreender textos através da análise de signos escritos, mas também, desde a concepção há algumas décadas, analisar e projectar sistemas de objectos, espaços ou imagens que possam actuar como possibilidades de realidades inovadoras para benefício social a partir da significa-ção, das suas referências e da construção de signos como significantes, cujos processos são realizados sob uma perspectiva estratégica. Em rigor, a semiótica permite “ler” os signi-ficantes encontrados num determinado lugar, através dos referentes do utilizador e tra-duzidos pela pessoa que efectua a análise, com o objectivo de dar um significado ao sinal ou acumulação de sinais. No entanto, o modelo de análise semiótica pode ser invertido –como todos os modelos de análise– para efeitos de projecção de sistemas de concepção. Por outras palavras, o objectivo é, em primeiro lugar e partindo de um problema especí-fico, definir o objectivo como um significado que permita o desenvolvimento sustentável da comunidade para, em segundo lugar, analisar os referenciais ou processos simbólicos e utilitários dos utilizadores no seu contexto, a fim de obter a informação cultural e tecno-lógica relevante, e, por fim, conceber os significantes estratégicos que dão sentido e desen-volvimento social, quer da esfera privada quer da esfera pública. Isto implica pelo menos duas formas de beneficiar a sociedade: por um lado, o maior bem dos sujeitos ou grupos é sempre procurado numa ética comunitária como estratégia de desenvolvimento –edu-cação, consciência, empatia, entre outros– e, por outro lado, permite a criação de laços de identidade entre os significados pretendidos e os significantes criados, o que também proporciona uma importante possibilidade de identidade.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus