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Resumen de Prácticas forenses y violencia en masa: perspectivas contemporáneas y retos investigativos

María Fernanda Olarte Sierra, Vivette García Deister, Derek Congram

  • español

    Ya tenemos cuarenta años de experiencia en América Latina en la aplicación de la antropología y la arqueología forense para la búsqueda de personas desaparecidas e investigaciones de violaciones graves de derechos humanos y del derecho humanitario internacional. A pesar de esta larga trayectoria de trabajo muy importante, lxs protagonistas más impactantes del meta-análisis en la literatura del trabajo forense y su impacto en los últimos años no han sido lxs científicxs forenses mismxs, sino lxs científicxs sociales. Este artículo introduce el dosier “Prácticas forenses y violencia en masa: perspectivas contemporáneas y retos investigativos”, un trabajo que une a lxs practicantes —incluidxs familiares de lxs desparecidxs— con investigadorxs académicxs, rompiendo una división estructural, social y artificial. Esta fuerza unida entre académicxs y practicantes refleja mejor el trabajo en su totalidad que incluye y resalta las metas no solo de búsqueda, recuperación, análisis e identificación, sino también de restitución y entrega. Esta introducción enfatiza los debates que están ausentes en muchas de las revistas científicas-forenses: el impacto de la política sobre las investigaciones y el producto político de las investigaciones. Asimismo, recalca las discusiones aún presentes sobre cuestiones de objetividad, neutralidad y el valor de un abordaje que involucra o es dirigido por familiares. En este dosier veremos una adaptación y evolución de la disciplina desde su forma particular latinoamericana, tanto en las distintas expresiones que ha tenido en la región como en la manera en que se ha expresado en el trabajo de profesionales latinoamericanxs en casos extranjeros como el de la antigua Yugoslavia.

  • English

    We already have forty years of experience in Latin America in the application of anthropology and forensic archaeology to the search for missing persons and investigations of gross violations of human rights and international humanitarian law. Despite this long trajectory of very important work, the most striking protagonists of meta-analysis in the forensic work literature and its impact in recent years have not been the forensic scientists themselves, but social scientists. This article introduces the dossier “Forensic Practices and Mass Violence: Contemporary Perspectives and Research Challenges,” a work that brings together practitioners —including relatives of the missing— with academic researchers, breaking down a structural, social and artificial divide. The joining of forces between academics and practitioners better reflects the work as a whole that includes and highlights the goals concerning search, recovery, analysis, and identification, but also those concerning restitution. This introduction emphasizes debates that are absent in many forensic science journals: the impact of politics on research and the political product of research, although we still have debates about questions of objectivity, neutrality, and the value of a family-driven or family-involved approach. In this dossier, we examine the adaptation and evolution of the discipline from its particular Latin American form, both in the different expressions it has taken in the region and in the way it has been expressed in the work of Latin American professionals in foreign cases such as that of the former Yugoslavia.

  • português

    Já temos 40 anos de experiência na América Latina na aplicação da antropologia e da arqueologia forenses para buscar pessoas desaparecidas e para as investigações de violações graves de direitos humanos e do direito humanitário internacional. Embora essa longa trajetória de trabalho seja muito importante, os protagonistas mais impactantes da metanálise na literatura do trabalho forense e seu impacto nos últimos anos não vêm sendo os cientistas forenses em si, mas sim os cientistas sociais. Este artigo introduz o dossiê “Práticas forenses e violência em massa: perspectivas contemporâneas e desafios para a pesquisa”, um trabalho que une os praticantes — incluídos os familiares dos desaparecidos — com pesquisadores, quebrando com uma divisão estrutural, social e artificial. Essa força unida entre acadêmicos e praticantes reflete melhor o trabalho em sua totalidade, que inclui e ressalta as metas não somente de busca, recuperação, análise e identificação, mas também de restituição e entrega. Esta introdução enfatiza os debates que estão ausentes em muitas das revistas científico-forenses: o impacto da política sobre as investigações e o produto político destas. Além disso, salienta as discussões ainda presentes sobre questões de objetividade, neutralidade e o valor de uma abordagem que envolve ou é dirigida por familiares. Neste dossiê, vemos uma adaptação e evolução da disciplina sob sua forma particular latino-americana, tanto das diferentes expressões que vem tendo na região quanto na maneira em que vem se expressando no trabalho de profissionais latino-americanos em casos internacionais, como o da antiga Iugoslávia.


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