Memoria y desastre socionatural. Una mirada global a los estudios sociales de la memoria y su relación con desastres socionaturales entre 2000 y 2020

• Autores: Angélica Aguillón Lombana, Adrián Serna Dimas
• Localización: Cuadernos de Geografía: Revista Colombiana de Geografía, ISSN-e 2256-5442, ISSN 0121-215X, Vol. 32, Nº. 1, 2023, págs. 3-18
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Memória e desastre socio-natural. Um olhar global sobre os estudos sociais da memória e sua relação com desastres socio-naturais entre 2000 e 2020
  • Memory and Socio-Natural Disaster. A Global Look at Social Studies of Memory and Its Relation with Socio-Natural Disasters Between 2000 and 2020
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• Resumen
  • español

    En este artículo se presenta un estado de la discusión sobre los estudios sociales de la memoria en relación con diferentes tipos desastres socionaturales. El objetivo de la investigación fue examinar la producción científica en la triada conceptual memoria-desastre-identidad para facilitar la comprensión del campo de estudio e incentivar el interés investigativo. Para ello, se realizó una revisión documental sobre la producción académica llevada a cabo entre 2000 y 2020 en los ámbitos nacional, latinoamericano y mundial. Se compilaron y analizaron 83 textos que evidencian preocupación por revisar la incidencia del desastre en la configuración de los procesos de recuerdo y olvido de los individuos afectados, de la sociedad y sobre el evento disruptivo en sí mismo. Los resultados evidencian que, si bien se han logrado avances significativos en los veinte años analizados, el campo disciplinar aún es frágil en países con alta propensión al riesgo de desastre. Así, la principal conclusión que puede esbozarse tiene que ver con la insuficiencia de estudios que recuperen las memorias de los desastres socionaturales, que recojan las voces de sus víctimas y que las reivindiquen como forma de reparación material y simbólica después del evento disruptivo que transforma la existencia de los afectados.

  • português

    Este artigo apresenta um estado da discussão sobre os estudos sociais da memória em relação aos diferentes tipos de desastres socio-naturais. O objetivo da pesquisa foi examinar a produção científica na tríade conceitual memória-desastre-identidade para facilitar a compreensão do campo de estudo e estimular o interesse de pesquisa. Para isso, foi realizada uma revisão documental sobre a produção acadêmica realizada entre 2000 e 2020 nos níveis nacional, latino-americano e global. Foram compilados e analisados 83 textos que mostram a preocupação na incidência do desastre na configuração dos processos de lembrança e esquecimento dos indivíduos atingidos, da sociedade e do próprio evento de desastre. Os resultados mostram que, apesar de avanços significativos nos vinte anos analisados, o campo disciplinar ainda é frágil em países com alta propensão ao risco de desastres. Assim, a principal conclusão que se pode tirar tem a ver com a insuficiência de estudos que recuperem as memórias dos desastres socio-naturais, que recolham as vozes das suas vítimas e que as reivindiquem como forma de reparação material e simbólica, após a ruptura disruptiva evento que transforma a existência dos afetados.

  • English

    This paper presents a state of the discussion on the social studies of memory in relation to different types of socio-natural disasters. The objective of the research was to examine the scientific production in the conceptual triad memory-disaster-identity to facilitate the understanding of the field of study and encourage research interest. To this end, it reviewed academic production between 2000 and 2020 at the national, Latin American, and global levels. Eighty-three texts were compiled and analyzed, showing concern for assessing the incidence of the disaster in the configuration of the processes of remembering and forgetting of the affected individuals, of society and of the disruptive event itself. The results show that, although significant progress has been made in the twenty years analyzed, the disciplinary field is still fragile in countries with a high propensity for disaster risk. Thus, the main conclusion that can be drawn is related to the insufficiency of studies that recover the memories of socio-natural disasters, that collect the voices of their victims, and that vindicate them as a form of material and symbolic reparation, after the disruptive event that transforms the existence of those affected.