Diego Andre Rodrigues, Rodrigo Randow de Freitas, Taisa Shimosakai de Lira, Thiago Padovani Xavier
No Brasil, as primeiras plantas da noz macadâmia foram cultivadas na década de 1940 no Instituto Agronômico de Campinas (IAC) (Sobierajski et al., 2006). O surgimento do interesse comercial no Brasil se deu apenas a partir da década de 1990, o que incentivou os agricultores a investirem mais no cultivo. Além disso, as condições climáticas locais também facilitam o desenvolvimento da cultura (Perdoná et al., 2013). Já em 2012 a área plantada com a nogueira macadâmia alcançou 6.500 ha, com uma produção de 4.200 toneladas de noz, representando uma produção 70% maior do que as safras anteriores. No Espírito Santo, o plantio foi iniciado no final da década de 90 e atualmente o estado é o segundo maior produtor do Brasil, com cerca de 1000 ha de área plantada (Maia et al. 2012; Piza & Moriya, 2014). Assim, como a cultura é relativamente recente no País, estudos e dados técnicos sobre o tema são escassos. Com isso, ainda há carência de informações, principalmente relacionadas à produtividade, retorno econômico e destinação dos resíduos, dificultando uma análise mais precisa do tema (Pimentel, 2007). Com o exposto, o objetivo do presente estudo foi realizar um levantamento da situação atual da cultura da noz-macadâmia e a destinação dos seus resíduos, visando a obtenção de informações pertinentes para realização de estudos futuros.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados