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Língua-código e/ou língua-verbo? Um olhar decolonial sobre a sala de aula de inglês

    1. [1] Universidade Federal do Paraná

      Universidade Federal do Paraná

      Brasil

    2. [2] Universidade Estadual de Ponta Grossa

      Universidade Estadual de Ponta Grossa

      Brasil

  • Localización: Íkala, ISSN 0123-3432, Vol. 27, Nº. 3, 2022, págs. 684-700
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Language as a Code or Language as a Verb? A Decolonial Look at the English Language Classroom
    • Langue-code ou langue-verbe? Un regard décolonial sur la salle de classe d’anglais
    • ¿Lengua-código o lengua-verbo ? Una mirada decolonial al aula de inglés
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      En tiempos de globalización neoliberal, la lengua inglesa ha asumido un espacio hegemónico como idioma de la comunicación, la ciencia, los negocios, los medios de comunicación y la educación. Este espacio, naturalizado por cuestiones de poder, política y colonialidad, tiende a soslayar cuestiones como quién puede hablar inglés, qué variedad se valida y a quién pertenece, por ejemplo. Frente a esta problemática, llevamos a cabo una investigación cualitativa, tanto en el ámbito universitario, sobre la formación inicial de maestras, como en la escuela pública, sobre la formación continua de las maestras. Su objetivo fue indagar cómo la concepción del lenguaje y, por tanto, de la lengua inglesa, moldeaba y resignificaba las prácticas de las participantes en las investigaciones realizadas en los contextos mencionados. El estudio se basó en perspectivas críticas y decoloniales, especialmente en las reflexiones producidas por el grupo Modernidad/Colonialidad Latinoamericana. Las reflexiones suscitadas señalaron las tensiones entre las concepciones del lenguaje como código o como práctica social en los imaginarios y las prácticas de las participantes en ambos contextos de formación docente. Dichas tensiones sugieren que el espacio ambivalente y situado del aula de inglés se considera productivo para la deconstrucción y la expansión del conocimiento, así como para la reconfiguración de la función de la educación y de los roles asumidos por profesores y alumnos en su formación.

    • English

      In the times of neoliberal globalization, English language has filled a hegemonic space as the language of communication, science, business, media and education. This space, naturalized by issues of power, politics and coloniality, tends to ignore questions such as who can speak English, what variety is validated and to whom it belongs, for example. Faced with this problem, we conducted a qualitative research study in a university setting on the initial training of teachers, and the public school on the continuing education of teachers. Our goal was to investigate how the con-ception of language and, therefore, of the English language, shaped and re-signified the practices of the participants in the research conducted in the aforementioned contexts. The study was based on critical and decolonial perspectives, especially those stemming from the reflections produced by the Latin American Research Group Modernity/Coloniality. The reflections underscored the tensions between the conceptions of language as a code or as a social practice in the participants’ imaginaries and practices in both contexts of teacher training. These tensions sug-gest that the ambivalent and situated space of the English classroom is productive for the deconstruction and expansion of knowledge, as well as for the reconfigura-tion of the function of education and the roles assumed by teachers and students in their training.

    • français

      À l'époque de la mondialisation néolibérale, la langue anglaise a acquis un espace hégémonique en tant que langue de communication, de science, des affaires, des médias et de l'éducation. Cet espace, naturalisé par des questions de pouvoir, de politique et de colonialité, tend à négliger des questions telles que celles de savoir qui peut parler anglais, quelle variété est validée et à qui elle appartient, par exemple. Face à ce problème, nous avons méné deux projets de recherche qualitative, l’une dans le cadre universitaire sur la formation initiale des enseignants et l’autre à l'école publique sur la formation continue des enseignants. Notre but était d'étudier comment la conception de la langue et, donc, de la langue anglaise, a façonné et re-signifié les pratiques des participants à la recherche menée dans les contextes mentionnés ci-dessus. L'étude s'est appuyée sur des perspectives critiques et décoloniales, notamment sur les réflexions produites par le groupe Latinoamericain Modernidade/Colonialidade. Les réflexions ont mis en évidence les tensions entre les conceptions de la langue comme un code ou comme une pratique sociale dans les imaginaires et les pratiques des participants dans les deux contextes de formation des enseignants. Ces tensions indiquent l'espace ambivalent et situé de la classe d'anglais est productif pour la déconstruction et l'expansion des connaissances, ainsi que pour la reconfiguration de la fonction de l'éducation et des rôles assumés par les enseignants et les étudiants dans leur formation.

    • português

      Em tempos de globalização neoliberal, a língua inglesa tem assumido espaço hegemônico como língua da comunicação, da ciência, dos negócios, da mídia e da educação. Esse espaço, naturalizado em decorrência de questões de poder, política e colonialidade, tende a apagar questões como quem pode falar inglês, que variedade é validada e a quem ele pertence, por exemplo. Diante dessa problemática, resgatamos nossas pesquisas de doutoramento, ambas estudos qualitativos realizados no espaço da universidade sobre a formação inicial de professoras e da escola pública sobre a formação continuada de professoras, com o intento de investigar como a concepção de língua e, portanto, de língua inglesa, moldou e ressignificou as práticas das participantes das pesquisas nos contextos mencionados. Para tanto, o estudo baseou-se em perspectivas críticas e decoloniais, sobretudo nas reflexões produzidas pelo grupo Latino-americano Modernidade/Colonialidade. As reflexões feitas apontaram para tensões existentes entre as concepções de língua enquanto código ou enquanto prática social nos imaginários e práticas das participantes em ambos os contextos de formação docente. Por fim, o espaço ambivalente e situado da sala de aula de inglês é considerado produtivo para a desconstrução e expansão de conhecimentos, bem como para a reconfiguração da função da educação e dos papéis assumidos por professoras e estudantes em sua formação.


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