Provincia de Talca, Chile
Buscando visibilizar las contribuciones de una comunidad migratoria minoritaria al paisaje cul- tural fronterizo, en este arti?culo se analizan cualitativamente los discursos de argentinos/as resi- dentes en Tijuana y San Diego acerca de su experiencia migratoria, para identificar co?mo operan en ellos/as la memoria y la identidad nacional como mecanismos mediante los cuales dan sentido a sus trayectorias. Mediante un me?todo cualitativo y transversal, se selecciono? una muestra no probabili?stica de 20 personas mayores de edad –12 hombres y 8 mujeres–, de nacionalidad argen- tina, 11 de ellas residentes en San Diego y 9 en Tijuana con una antigu?edad de al menos un an?o, a quienes se les aplicaron entrevistas semiestructuradas del tipo ‘historia de vida’, cuyos contenidos fueron interpretados a partir del paradigma foucaultiano del discurso y tomando postulados de la escuela del Ana?lisis Cri?tico del Discurso. Los resultados muestran que las relaciones entre memo- ria, identidad nacional y experiencia migratoria aparecen vinculadas a dos nodos significantes:
i) los recuerdos y simbolizaciones del inicio del periplo migratorio y ii) los lazos identitarios y nos- ta?lgicos con el pai?s de origen. En torno a estos dos nodos, los/as migrantes dejan entrever en sus discursos formas diversas de vincularse con el paisaje cultural fronterizo mediante negociaciones entre su identidad nacional y rasgos de la cultura local. Asimismo, se concluye que la memoria y la identidad nacional podri?an tener un rol articulador en comunidades de migrantes que, como esta, carecen de redes y rutas migratorias so?lidas y se caracterizan por la dispersio?n de sus inte- grantes.
Seeking to make visible a these minority community of migrants and their contributions to the border cultural landscape, this article analyzes qualitatively the discourses of Argentines livingin Tijuana and San Diego on their migratory experience, to identify how memory and national identity operate in them as mechanisms through which they give meaning to their trajectories. Through a qualitative and cross-sectional method, a non-probabilistic sample of 20 people of legal age -12 men and 8 women-, of Argentine nationality, 11 of them residents in San Diego and 9 in Tijuana for at least one year, was selected. Semi-structured interviews of the ‘life story’ type were applied to them, whose contents were interpreted based on the Foucauldian paradigm of discour- se and considering postulates from the school of Critical Discourse Analysis. The results show that the relationships between memory, national identity and migratory experience come out linked to two significant nodes: i) the memories and symbolizations of the beginning of the mi- gratory journey and ii) identity and nostalgic ties with the country of origin, especially through the idea of return. Around these two nodes, migrants reveal in their discourses diverse ways of connecting with the border cultural landscape through negotiations between their national identity and features of the local culture. Furthermore, it is concluded that memory and national identity could have an articulating role in migrant communities that, like this one, lack solid migratory networks and routes and are characterized by the dispersion of their members.
Uma paisagem cultural é o produto de uma construção histórica, coletiva, não isenta de conflitos, por meio da qual diferentes grupos sociais lutam para se apropriar do território que habitam. As fronteiras são inseparáveis da mobilidade humana e, na fronteira México-Estados Unidos, predomina a migração mexicana para os Estados Unidos. Consequentemente, na produção acadêmica sobre migração internacional naquela fronteira há poucas evidências sobre outras comunidades menos numerosas, como as oriundas do Cone Sul. Buscando dar visibilidade a uma dessas comunidades minoritárias e suas contribuições para a paisagem cultural da fronteira, este artigo analisa qualitativamente os discursos de argentinos residentes em Tijuana e San Diego sobre sua experiência migratória, para identificar como a memória e a identidade nacional nelas operam como mecanismos pelos quais eles dão sentido às suas trajetórias. As relações entre memória, identidade nacional e experiência migratória aparecem ligadas a dois nós significativos: i) as memórias e simbolizações do início da viagem migratória; e ii) identidade e vínculos nostálgicos com o país de origem. Em torno desses dois nós, os migrantes revelam em seus discursos diversas formas de se conectar com a paisagem cultural da fronteira por meio de negociações entre sua identidade nacional e traços da cultura local. Da mesma forma, conclui-se que a memória e a identidade nacional podem ter um papel articulador nas comunidades imigrantes que, como esta, carecem de redes e rotas migratórias sólidas e se caracterizam pela dispersão dos seus membros.
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