El objetivo del artículo es estudiar los diferenciales en el acceso a la propiedad de la vivienda de los migrantes internacionales en Buenos Aires desde una perspectiva demográfica poco aplicada al tema en América Latina, que explora la intensidad y el calendario del fenómeno en generaciones, grupos y territorios específicos. Para ello, se reconstruyeron las cohortes de nacimiento de diferentes colectivos nacionales a partir de datos de edad y lugar de nacimiento, de los censos de población argentinos de 1970 a 2010. Como resultado principal, se pudo conocer que a mayor edad se produce un progresivo acceso a la propiedad de la vivienda, pero que el acceso al suelo se ha vuelto más restrictivo. Ello ha afectado a las generaciones más recientes en general, incluida la población argentina, pero muy especialmente a los migrantes de países limítrofes de sectores sociales más bajos y en los territorios más disputados de la ciudad.
The aim of this paper is to study the differences in homeownership of international migrants in Buenos Aires, from a demographic perspective still little applied to the subject in Latin America, which explores the intensity and calendar of the phenomenon in specific generations, groups and territories. Birth cohorts of different national groups were reconstructed based on variables such as age and place of birth from the Argentine population censuses from 1970 to 2010. As a main result, it was found that the older the population, the more widespread is homeownership, but access to land has become more restrictive. This has affected recent generations in general, including the Argentine population, but especially migrants from neighboring countries of lower social sectors and in the most disputed territories of the city.
O objetivo do artigo é estudar os diferenciais no acesso à casa própria de imigrantes em Buenos Aires a partir de uma perspectiva demográfica pouco aplicada ao tema na América Latina, que explora a intensidade e o calendário do fenômeno em gerações, grupos e territórios específicos. Para isso, as coortes de nascimento de diferentes grupos nacionais foram reconstruídas a partir de dados de idade e local de nascimento dos censos populacionais argentinos de 1970 a 2010. Como principal resultado, verificou-se que com o aumento da idade há um acesso progressivo à casa própria, mas que o acesso à terra tornou-se mais restrito. Isso afetou as gerações mais recentes em geral, incluindo a população argentina, mas especialmente os imigrantes de países vizinhos de setores sociais mais baixos e nos territórios mais disputados da cidade.
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