Perigos da leitura no feminino: Dos livros proibidos aos aconselhados (séculos XIX e XX)

• Irene Vaquinhas ^[1]
  1. [1] Universidade de Coimbra

     Universidade de Coimbra

     Coimbra (Sé Nova), Portugal

     
• Localización: Ler história, ISSN-e 2183-7791, ISSN 0870-6182, Nº. 59, 2010, págs. 83-99
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Dangers of female reading: From the forbidden to the recommended books (nineteenth and twentieth centuries)
  • Les dangers de la lecture au féminin: Livres interdits et conseillés (XIXe et XXe siècle)
• Enlaces
  • Texto completo
• Resumen
  • English

    The Author covers the evolution of the authorized and recommended reading for women, as well as the prohibited reading over a significant part of the nineteenth and twentieth centuries. The dynamisms found are pointed out as well as the continuities in both the Constitutional Monarchy in the First Republic, and eventually in the Estado Novo. Regardless of the involving political regime, the Author notes the continuing condemnation of the sentimental novels, outlining, however, dynamics and significant differences in terms of principles and practices.

  • français

    L’auteure retrace l’évolution des lectures permises ou conseillés aux femmes, mais aussi de celles qui étaient au contraire interdites, durant une grande partie des XIXe et XXe siècles. Sont soulignés les dynamismes mais aussi les permanences aussi bien sous la période de la Monarchie constitutionnelle que sous la Première République et, par la suite, sous l’Estado Novo. Indépendamment du régime politique en place, l’auteur constate la condamnation des romans sentimentaux, tout en notant cependant, sur le plan des principes et des pratiques, des différences significatives.

  • português

    A autora percorre a evolução da leitura permitida e aconselhada às mulheres, bem como a leitura proibida, ao longo de parte significativa dos séculos XIX e XX. Salientam-se os dinamismos encontrados bem como as permanências, tanto na Monarquia Constitucional, na I República, como seguidamente no Estado Novo. Independentemente do regime político enquadrante, a autora constata a permanente condenação dos romances sentimentais, registando-se, contudo, no plano dos princípios e das práticas de actuação, um dinamismo e diferenças significativas.