Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Antropología ontológica e interculturalidad de la salud en el pueblo shuar de Zamora- Chinchipe

Christian Tym

  • español

    En este artículo se exponen aquellas conexiones entre la antropología anglosajona y la filosofía política de la interculturalidad, a las que se han prestado poca atención en América Latina. Específicamente, se detallan los aportes del llamado giro ontológico para desarrollar una teoría de la interculturalidad que abarque las diferencias entre pueblos indígenas y sociedades occidentales. Se argumenta que el concepto de “cultura” constituye un “equívoco”, y que a partir de dicho giro y sus críticas se logra un entendimiento más adecuado de la interculturalidad como propuesta positiva de la intelectualidad indígena. Los debates sobre la representación de la diferencia, que siguieron al giro ontológico, apuntan a la importancia de la diversidad intracultural; por tanto, es imprescindible matizar tales representaciones de las culturas indígenas y la occidental, al considerar los rasgos disímiles que distinguen a comunidades e individuos de un mismo grupo. Este argumento se desarrolla con base en la salud intercultural, a través del estudio de caso de las prácticas y preferencias sanitarias de la población shuar de la provincia ecuatoriana de Zamora-Chinchipe. Se concluye que se requiere una interculturalidad que no signifique la etnitización de las políticas públicas, sino su localización y adaptación a las preferencias de la gente en cada una de las zonas particulares de los territorios nacionales.

  • English

    This article shows the connections between Anglophone anthropology and the political philosophy of interculturality, to which little attention has been given in Latin America. Specifically, the contributions of the so-called ‘ontological turn’ are detailed in order to develop a theory of interculturality that addresses the differences between Indigenous peoples and Western societies. It is argued that the concept of “culture” constitutes an “ambivalence”, and that from this turn and its critics one can understand better interculturality as a positive proposal from Indigenous intellectuals. The debates on the representation of difference that followed the ontological turn point toward the importance of intracultural diversity; therefore, it is crucial to develop nuanced representations of Indigenous and Western cultures, considering different characteristics that distinguish the communities and individuals of each group. This argument is developed based on intercultural health through the case study of health practices and preferences in the shuar population of the Ecuadorian province of Zamora-Chinchipe. It is concluded that an interculturality is required that does not mean the ethnicization of public policies, but rather their localization and adaptation to the preferences of people in every distinct zone within national territories.

  • português

    Este artigo expõe as conexões entre a antropologia anglo-saxônica e a filosofia política da interculturalidade, às quais pouca atenção tem sido dada na América Latina. Especificamente, as contribuições da chamada virada ontológica são detalhadas para desenvolver uma teoria da interculturalidade que englobe as diferenças entre os povos indígenas e as sociedades ocidentais. Argumenta-se que o conceito de "cultura" constitui um "mal-entendido", e que a partir desse deslocamento e de suas críticas se consegue uma compreensão mais adequada da interculturalidade como proposta positiva da intelectualidade indígena. Os debates sobre a representação da diferença, que seguiram a virada ontológica, apontam para a importância da diversidade intracultural, portanto, é fundamental esclarecer tais representações das culturas indígenas e ocidentais, ao considerar as dissimilaridades que distinguem comunidades e indivíduos de um mesmo grupo. Este argumento é desenvolvido com base na saúde intercultural, por meio de um estudo de caso das práticas e preferências sanitárias da população Shuar da província equatoriana de Zamora-Chinchipe. Conclui-se que é necessária uma interculturalidade que não signifique a etnicização das políticas públicas, mas a sua localização e adaptação às preferências das pessoas em cada uma das áreas particulares dos territórios nacionais.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus