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“Porque cuando uno conversa, llegan ellos”: Repensando los Derechos Humanos y las diferencias legítimas desde las perspectivas Mapuche

    1. [1] Universidad Nacional de Río Negro

      Universidad Nacional de Río Negro

      Argentina

  • Localización: Publicar: En Antropología y Ciencias Sociales, ISSN-e 2250-7671, ISSN 0327-6627, Nº. 30, 2021, págs. 40-56
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • “Enquanto converso com você, eles chegam”: repensando os direitos humanos e as diferenças legítimas das perspectivas mapuche
    • “While I Talk To You, They Arrive”: Rethinking Human Rights And Legitimate Differences From Mapuche Perspectives
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Desde una perspectiva jurídica, las últimas tres décadas pueden ser vistas como marcando un avance sustantivo en el reconocimiento de los derechos de los pueblos indígenas. Más allá de divergencias en su alcance y de inconsistencias en su efectivo cumplimiento por parte de distintos estados-nación, esos derechos hacen un lugar a la expresión de “diferencias legítimas” que, hasta el momento, quedaban obturadas. No obstante, ciertas reivindicaciones indígenas en particular parecen receptarse como un problema de difícil solución, por el modo en que aparentemente los derechos diferenciados que las enmarcan entrarían en conflicto con otros derechos considerados universales. En estos casos entonces, las “diferencias” invocadas pierden toda legitimidad, quedando desacreditadas y subordinadas a otros valores jurídicos. Este artículo no examina las conflictividades asociadas a esas reivindicaciones desde la perspectiva de la Filosofía del Derecho o la de la Filosofía Política, sino desde un análisis etnográfico que busca dar cuenta de cómo lo que ciertas reivindicaciones mapuche están poniendo en crisis es la misma idea de “diferencias legítimas” con que se abordan sus derechos. Sobre esta base, argumenta que una ampliación de la idea de derechos humanos bastaría para crear marcos que permitieran tramitar los desacuerdos, sin apelar a cláusulas que los obliteraran asimétricamente, al subordinar programáticamente los derechos diferenciados a los derechos universales.

    • English

      From a legal perspective, the last three decades can be seen as marking a substantial advance in the recognition of the rights of indigenous peoples. Beyond divergences in their scope and inconsistencies in their effective fulfillment by different nation-states, these rights make room for the expression of “legitimate differences” that, until now, have been blocked. However, certain indigenous claims in particular seem to be seen as a problem that is difficult to solve, due to the way in which the differentiated rights that frame them would apparently conflict with other rights considered universal. In these cases, then, the “differences” invoked lose all legitimacy, being discredited and subordinated to other legal values.This article does not examine the conflicts associated with these claims from the perspective of the Philosophy of Law or that of Political Philosophy, but from an ethnographic analysis that seeks to account for how what certain Mapuche claims are putting into crisis is the very idea of “legitimate differences” with which their rights are addressed. On this basis, it argues that a broadening of the idea of human rights would suffice to create frameworks that allow disagreements to be processed, without resorting to clauses that obliterate them asymmetrically, by programmatically subordinating differentiated rights to universal rights.

    • português

      Do ponto de vista jurídico, as últimas três décadas podem ser vistas como um avanço substancial no reconhecimento dos direitos dos povos indígenas. Para além das divergências de âmbito e inconsistências no seu efetivo cumprimento pelos diferentes Estados-nação, esses direitos abrem espaço para a expressão de “diferenças legítimas” que, até agora, estavam bloqueadas. No entanto, certas reivindicações indígenas em particular parecem ser vistas como um problema de difícil solução, devido à forma como os direitos diferenciados que as enquadram aparentemente conflitariam com outros direitos considerados universais. Nestes casos, portanto, as “diferenças” invocadas perdem toda a legitimidade, ficando desacreditadas e subordinadas a outros valores jurídicos.Este artigo não examina os conflitos associados a essas reivindicações desde a perspectiva da Filosofia do Direito ou da Filosofia Política, mas a partir de uma análise etnográfica que busca dar conta de como o que certas reivindicações Mapuche estão colocando em crise é a própria ideia de “diferenças legítimas” com as quais seus direitos são abordados. Com base nisso, argumenta que uma ampliação da ideia de direitos humanos seria suficiente para criar marcos que permitissem o tratamento das divergências, sem recorrer a cláusulas que as obliterassem assimetricamente, subordinando programaticamente direitos diferenciados a direitos universais.


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