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Os corpos de Ângela Pralini e Macabéa: lugares de um registro melancólico

    1. [1] Universidade Federal do Rio Grande do Norte

      Universidade Federal do Rio Grande do Norte

      Brasil

  • Localización: Anuário de literatura: Publicaçao do Curso de Pós-Graduaçao em Letras, Literatura Brasileira e Teoria Literária, ISSN 1414-5235, Nº 28, 2023, págs. 1-20
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The bodies of Ângela Pralini and Macabéa: places of a melancholic record
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The body has long been the focus of study by all those concerned with human suffering, both physically and psychologically. As a result of a doctoral research project, this article will analyze the bodies of Clarice’s characters Ângela Pralini and Macabéa. The discursive bundle (a large number of words) in A Breath of Life and The Hour of the Starr depicts two bewildered, dysfunctional, non-standard socio-literary fictional beings. Almost always, Macabéa sniffled, rubbing her despair on the hem of her dress. As her body reveals rickets and fragility, she speaks weakly and, in a few words, revealing an alienated and weak language. In The Hour of the Star, the unsaid persists in innuendo. As a result of the lack of words in Macabéa’s body, her life will be marked by melancholy writing, a life in which mismatches and misplaced desires will prevail. Ângela’s body is dying. Her solitude is remarkable because it is not just any solitude: it is the solitude of God. Her body is paradoxical, exploding into nothingness. This is a body with unstable self-esteem because sometimes it wants to take care of life, and sometimes it displays the incurable helplessness of the melancholic. For this analysis, studies by Lambotte (1997, 2000), Freud (1980), Delouya (2000), among others, are fundamental.

    • português

      O corpo é estudado há muito tempo por todos aqueles que se interessam pelas angústias humanas, tanto em termos físicos quanto em ideias psicológicas. O corpo das personagens clariceanas, a saber Ângela Pralini e Macabéa, será o objeto de estudo deste artigo, fruto de uma pesquisa de doutoramento. O feixe discursivo (isto é, uma grande quantidade de palavras) das obras Um sopro de vida e A hora da estrela mostra dois seres fictícios desnorteados, desfuncionalizados, a-padrão social e literário. Macabéa estava quase sempre fungando, limpando o seu desespero com a bainha de sua combinação. Seu corpo raquítico e frágil revela uma linguagem fraca, alienada, de parcas palavras. O não dito também se faz presente em A hora da estrela à medida que os episódios persistem insinuados. A ausência de vocábulos no corpo de Macabéa levará a uma escrita melancólica em sua vida, uma vida de descompasso, de libido extraviada. O corpo de Ângela padece de perecimento. A solidão dela é grande, pois não é uma solidão qualquer: é a solidão de Deus. Seu corpo é paradoxal, explodindo para o nada. É um corpo com autoestima perturbada, pois ora quer cuidar da vida, ora demonstra o desamparo incurável do melancólico. Para esta análise, são fundamentais os estudos de Lambotte (1997, 2000), Freud (1980), Delouya (2000), entre outros.


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