el ascenso de China ha generado un profundo debate sobre el impacto que genera en el escenario internacional su creciente presencia. Existe una amplia discusión en torno a si China se transformará en un nuevo hegemono si establecerá un escenario poshegemónico. Sin embargo, estas aproximaciones asumen que la hegemonía es un concepto objetivo y universal. Este artículo presenta una crítica al concepto de hegemonía que ha pretendido explicar el ascenso de China. Considera las limitaciones paradigmáticas de este concepto y destaca la importancia de abandonar nuestros modelos mentales para buscar nuevas formas de conceptualizar el cambiante papel de China en el sur global. Basado en un enfoque teórico posestructuralista, el artículo analiza las serias limitaciones conceptuales para comprender el ascenso de China debido a que los conceptos dominantes para entender este proceso se encuentran en una visión eurocéntrica de la disciplina de las relaciones internacionales. Metodología: se contrastan distintas aproximaciones al concepto de hegemonía desde una perspectiva crítica. Conclusiones: se enfatiza cómo la experiencia histórica de Occidente ha moldeado modelos mentales claves de la disciplina, como sucede con la manera como tradicionalmente se entiende el concepto de hegemonía. Originalidad: este artículo contribuye a la comprensión del ascenso de China al ampliar el abanico paradigmático desde el cual este fenómeno puede ser entendido.
a ascensão da China gerou um debate profundo sobre o impacto de sua presença crescente no cenário internacional. Existe um amplo debate sobre se a China se tornará uma nova hegemonia ou se estabelecerá um cenário pós-hegemônico. Entretanto, essas abordagens assumem que a hegemonia é um conceito objetivo e universal. Este artigo apresenta uma crítica ao conceito de hegemonia que tem procurado explicar a ascensão da China, considera as limitações paradigmáticas desse conceito e destaca a importância de abandonarmos nossos modelos mentais para buscar novas formas de conceituar a mudança do papel da China no Sul global. Baseado em uma abordagem teórica pós-estruturalista, o artigo analisa as sérias limitações conceituais na compreensão da ascensão da China, pois os conceitos dominantes para a compreensão desse processo são encontrados em uma visão eurocêntrica do campo das relações internacionais. Metodologia: contrastam-se diferentes abordagens ao conceito de hegemonia a partir de uma perspectiva crítica. Conclusões: ressalta como a experiência histórica do Ocidente moldou padrões mentais-chave da disciplina, como o conceito de hegemonia é tradicionalmente entendido. Originalidade: este artigo contribui para a compreensão da ascensão da China, ampliando a gama paradigmática a partir da qual esse fenômeno pode ser compreendido.
China’s rise has generated a profound debate on the impact of its growing presence on the international scene. There is a broad discussion on whether China will become a new hegemon or whether it will establish a post-hegemonic scenario. However, these approaches assume that hegemony is an objective and universal concept. This article presents a critique of the concept of hegemony that has sought to explain China’s rise. It considers the paradigmatic limitations of this concept and highlights the importance of abandoning our mental models to seek new ways of conceptualizing China’s changing role in the Global South. Based on a post-structuralist theoretical approach, the article analyzes the severe conceptual limitations in understanding China’s rise because the dominant concepts for understanding this process come from a Eurocentric view of the discipline of international relations. Methodology: Different approaches to the concept of hegemony are contrasted from a critical perspective. Conclusions: The article emphasizes how the historical experience of the West has shaped key mental models of the discipline, as is the case with how the concept of hegemony is traditionally understood. Originality: This study contributes to a better understanding of China’s rise by broadening the paradigmatic range from which to approach this phenomenon.
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