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Resumen de Desafíos de la regulación del trabajo de plataformas digitales de reparto en Argentina

Francisca Pereyra, Lorena Poblete

  • español

    A raíz de la cuarentena impuesta en marzo 2020, la labor esencial que desarrollaron los trabajadores de plataformas digitales de reparto otorgó renovada visibilidad a sus precarias condiciones laborales. A fin de protegerlos, se presentaron siete proyectos de ley que alternan entre clasificarlos como “asalariados” o como “trabajadores independientes”. Este artículo ahonda específicamente en el tratamiento de tres dimensiones que tienden a preocupar a los propios repartidores ante una potencial regulación de la actividad: la preservación de la flexibilidad horaria; la continuidad de la autorregulación en la generación de ingresos –aunque ello implique con frecuencia trabajar a destajo–; y la necesidad de lograr un acceso efectivo a la protección social, con destaque para la carencia de seguro por accidentes de trabajo.

  • English

    As a result of the quarantine imposed in March 2020, the essential labor performed by workers of digital delivery platforms implied the renewed visibility of their precarious labor conditions. Seven draft bills were introduced to Congress contemplating worker protection, oscillating in between the salaried/independent classification of these workers. Specifically, this paper analyzes three core dimensions of workers’ concerns regarding labor regulation. Those include the preservation of flexible schedules, the continuity of income self-regulation –even though this often means overworking– and the need to gain fair access to social protections, where the absence of occupational hazards insurance stands out.

  • português

    Em função da quarentena imposta em março de 2020, o trabalho essencial desempenhado pelos trabalhadores de plataformas digitais de delivery outorgou visibilidade renovada a suas precárias condições laborais. Com a finalidade de protegê-los, foram apresentados sete projetos de lei que alternam entre a sua classificação como “assalariados” ou como “trabalhadores independentes”. Esse artigo se aprofunda especificamente no tratamento de três dimensões que tendem a preocupar os próprios entregadores ante uma potencial regulação da atividade: a preservação da flexibilidade de horário; a continuidade da autorregulação na geração de renda – embora isso implique, com frequência, trabalhar sem descanso–; e a necessidade de conseguir um acesso efetivo à proteção social, com destaque para a carência de seguro para acidentes de trabalho.


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