Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Os Espaços da violência na Lisboa da I República

Maria Rita Lino Garnel

  • English

    This article aims at correlating violence, victims and the city of Lisbon, in the years of the First Republican Regime (1910-1926), by studying the forensic expert examinations of victims, held in Lisbon in the years of 1912 and 1926. Public opinion was worrying with what seemed a great increase in crime, particularly in the most central, old and more densely inhabited areas of the capital and claimed for more police attention. The growing number of police stations and policemen, the more repressive intervention of policemen and court magistrates was deemed necessary not only in fighting crime and criminals but was also designated to control the behaviour of the poorer. And thus, the elites in power were wilfully forgetting that conflicts, even if violent, were a traditional and most important part of human and social interaction.

  • français

    S’appuyant sur les expertises médicolégales effectuées à l’Institut de Médecine Légale de Lisbonne, entre 1912 et 1926, cet article cherche à reconstituer les espaces de victimisation et de violence à Lisbonne sous la Ire République (1910-1926). Face à la criminalité qui semblait proliférer chaque jour davantage, notamment dans certains quartiers de la ville, l’opinion publique de la capitale réclamait toujours plus de police. La répression, le nombre grandissant de postes de police, le durcissement de l’action policière et pénale avaient pour objectif la diminution de la criminalité mais aussi le contrôle des classes laborieuses et dangereuses. On oubliait ainsi que les conflits, même violents, étaient une dimension importante et traditionnelle des sociabilités.

  • português

    Este artigo procura cartografar os espaços de vitimação e violência na Lisboa da I República, a partir do estudo dos exames médico-legais efectuados no Instituto de Medicina Legal de Lisboa, nos anos de 1912 e 1926, às vítimas de Crimes contra a Segurança. É que a opinião pública da capital estava cada vez mais preocupada com o aumento da criminalidade, que parecia proliferar em certas zonas da urbe, e sem cessar reclamava mais polícia. As medidas repressivas, o aumento das esquadras – que iam abrindo à medida que a cidade crescia –, o reforço dos efectivos policiais e o endurecimento da acção policial e penal, visavam não só a contenção dos criminosos mas também o controlo dos grupos laboriosos e perigosos. E com isto esquecia-se que os conflitos, mesmo os violentos, eram uma dimensão tradicional e importante das sociabilidades.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus