Políticas culturales y organizaciones comunitarias. Reflexiones a partir de la disputa por la gestión participativa de un espacio teatral

• Romina Sánchez Salinas ^[1]
  1. [1] Universidad Nacional de Tres de Febrero

     Universidad Nacional de Tres de Febrero

     Argentina

     
• Localización: Publicar: En Antropología y Ciencias Sociales, ISSN-e 2250-7671, ISSN 0327-6627, Nº. 31, 2021, págs. 123-142
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Políticas culturais e organizações comunitárias. Reflexões da disputa sobre a gestão participativa de um espaço de teatro
  • Cultural policies and community organizations. Reflections on the dispute for participatory management of a theatre venue
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• Resumen
  • español

    El artículo analiza el proceso de demanda de la gestión participativa de un espacio teatral público por parte de una red de organizaciones culturales comunitarias de una localidad de la provincia de Mendoza (Argentina). La propuesta es indagar en las estrategias puestas en juego por las organizaciones ante la disputa con el municipio local por la puesta en valor y gestión de un espacio situado en una zona estratégica y con un gran valor histórico. A partir de aportes teóricos sobre modalidades participativas en las políticas de la cultura, exponemos distintas tensiones que se revelan ante la propuesta de una co-gestión Estado/sociedad civil. Desde una perspectiva estructural, se identifican las limitaciones del aparato estatal democrático para la implementación de políticas participativas. Desde un punto de vista singular del caso abordado, se observan tendencias opuestas en la orientación de las políticas culturales locales que obstaculizan la posibilidad de una gestión compartida entre el municipio y la red de organizaciones. El análisis señala que en situaciones de conflicto se presentan nuevas oportunidades para ampliar las discusiones sobre los conceptos de cultura y sobre el derecho a la participación de las comunidades en instancias de toma de decisiones estratégicas.

  • English

    This article analyzes the process of demand for participatory management of a public theatre venue in a town in Mendoza province (Argentina) by a network of community cultural organizations. The aim of this work is to investigate the strategies deployed by the organizations to dispute the management and enhancement of a venue, located in a strategic area and bearing an important historical value, with local authorities. Based on theoretical contributions on participatory modalities of cultural policies, we expose different tensions emerging upon the proposal of a State/civil society co-management. From a structural perspective, limitations of the democratic state apparatus at implementing participatory policies are identified. From the particular point of view of the case studied, we point out the antagonistic models of local culture policies held by both parties that obstruct the possibility of co-management. The analysis indicates that in such conflict situations, new opportunities arise for broadening the discussions on the concept of culture and on the right of communities to participate in strategic decision-making instances.

  • português

    O artigo analisa o processo de demanda da gestão participativa de um espaço teatral público por parte de uma rede de organizações culturais comunitárias de um município na província de Mendoza (Argentina). A proposta é pesquisar as estratégias postas em prática pelas organizações em disputa com o município local para a valorização e gestão de um espaço com uma história muito significativa na comunidade e localizado em uma área estratégica. A partir de contribuições teóricas sobre modalidades participativas nas políticas culturais, expomos diferentes tensões que revelam-se pela proposta de uma cogestão Estado/sociedade civil. Do ponto de vista estrutural, são reconhecidas as limitações do aparato democrático do Estado para a implementação de políticas participativas. De um ponto de vista particular do caso estudado, manifestam-se modelos antagônicos na gestão da cultura local defendida pelo município e pelas organizações. A análise indica que em situações de conflito surgem novas oportunidades para ampliar as discussões sobre os conceitos de cultura e sobre o direito das comunidades de participarem de instâncias decisórias estratégicas.