Resumen de Un modelo para (des)armar: el co-manejo del Parque Nacional Lanín en Neuquén

Nadia Ameghino

• español

  El artículo aborda la política de co-manejo del Parque Nacional Lanín (PNL) como una política pública participativa (PPP) e intercultural con pueblos indígenas en áreas naturales protegidas. El objetivo es analizar esa política desde lo que los formuladores y destinatarios hacen, piensan y dicen que hacen, evidenciando la performatividad, disputas y agenciamientos múltiples, más allá de las definiciones y modelos. En la primera parte, se problematizan los significados y posibilidades de la participación e interculturalidad, desde prácticas situadas de los sujetos, y se identifican diferentes experiencias de ser, hacer y participar, más allá de las habilitadas por la política. Luego, se analiza el surgimiento de la política como un proceso dinámico co-diseñado desde las experiencias previas de los sujetos a nivel territorial, condicionadas por las arenas globales de conservación, y se desarma el co-manejo del PNL como modelo exitoso, desde sus obstáculos, contradicciones y múltiples sentidos. Finalmente, se indagan las variadas formas de hacer y des-hacer la política por parte de los sujetos intervinientes, con sus diferentes trayectorias y formas organizativas. Se demuestra que en el devenir de la política los sujetos atraviesan procesos de fortalecimiento y agenciamiento con encuentros y desencuentros que permiten avanzar y/o paralizar la política.

• English

  The article addresses the policy of co-management of the Lanín National Park (PNL) as a participatory public policy (PPP) and intercultural with indigenous peoples in protected natural areas. The objective is to analyze this policy from what the formulators and recipients do, think and say they do, highlighting the complexity, performativity, disputes and multiple assemblages, beyond definitions and models. In the first part, the meanings and possibilities of participation and interculturality are problematized, from situated practices of the subjects, and different experiences of being, doing and participating are identified, beyond those enabled by politics. Then, the emergence of politics is analyzed, as a dynamic process co-designed from the previous experiences of the subjects at the territorial level, conditioned by the global arenas of conservation, and the co-management of PNL as a successful model is disarmed, from its obstacles, contradictions and multiple meanings. Finally, the various ways of doing and undoing politics by the intervening subjects are investigated, with their different trajectories and organizational forms. It is shown that in the evolution of politics, subjects go through processes of strengthening and assembling with encounters and disagreements that allow politics to advance and/or paralyze.

• português

  O artigo aborda a política de co-gestão do Parque Nacional Lanín (PNL) como uma política pública participativa (PPP) e intercultural com povos indígenas em reservas naturais protegidas. O objetivo é analizar essa política desde o que os formuladores e destinatários fazem, pensam e dizem que fazem, evidenciando a performatividade, disputas e agenciamentos múltiples, além das definições e modelos. Na primeira parte problematiza-se os significados e possibilidades da participação e interculturalidade, desde as práticas localizadas dos sujeitos, e se identificam diferentes experiências de ser, fazer e participar, para além dos habilitados pela política. Em seguida se analiza o surgimento da política como um processo dinâmico de elaboração compartilhada desde as experiências prévias dos sujeitos no território, condicionadas pelos fóruns globais sobre conservação, e se desarma a co-gestão do PNL como modelo exitoso, a partir de seus obstáculos, contradições e sentidos múltiplos. Finalmente, questiona-se as variadas formas de fazer e desfazer a política por parte dos sujeitos interventores, com suas diferentes trajetórias e formas de organização. Demonstra-se que, no devenir da política, os sujeitos atravessam processos de fortalecimento e agenciamento com encontros e desencontros que permitem avançar e/ou paralizar a política.