Brasil
Introduction – Toxoplasmosis is an infectious disease that can be transmitted to the fetus if the woman is infected during pregnancy. Many children are asymptomatic at birth; however, several can have severe sequelae throughout their lives. Objective – To describe the epidemiological information of congenital toxoplasmosis in the state of Santa Catarina. Methodology – This is an ecological study, based on official secondary data. There was evaluated information for the period 2010 to 2020. Results – There was a high incidence of congenital toxoplasmosis, especially in the regions of Foz do Itajaí, Northeast and North Plateau, and Greater Florianópolis, with incidences of 8.79, 6, 04 and 5.02 cases per 10,000 live births, respectively. The presence of a high incidence among indigenous people is highlighted, with 3.3 cases per 100 live births. Conclusions – Despite the progress regarding notification and monitoring of gestational and congenital toxoplasmosis in the state of Santa Catarina, failures were identified in the newborn notification process, consequently, with loss of follow-up and treatment. Due to the high incidence of gestational and congenital toxoplasmosis, the introduction of educational measures to guide this population is recommended. The need for attention to the indigenous population is highlight.
Introdução: A toxoplasmose é uma doença infecciosa que pode ser transmitida ao feto caso a mulher seja infectada durante o período gestacional. Muitas crianças são assintomáticas ao nascimento, contudo, muitas podem apresentar sequelas graves ao longo da vida. Objetivo: Descrever as informações epidemiológicas da toxoplasmose congênita no estado de Santa Catarina. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico, com base em dados secundários oficiais. Foram avalias informações referentes ao período de 2010 a 2020. Resultados: Observou-se uma alta incidência de toxoplasmose congênita, especialmente nas regiões da Foz do Itajaí, Nordeste e Planalto Norte, e da Grande Florianópolis, com incidências de 8,79, 6,04 e 5,02 casos por 10.000 nascidos vivos, respectivamente. Salienta-se a presença de alta incidência entre indígenas, com 3,3 casos a cada 100 nascidos vivos. Conclusões: Apesar do progresso em relação à notificação e monitoramento da toxoplasmose gestacional e congênita no estado catarinense, foram identificadas falhas no processo de notificação do recém-nascido, consequentemente, com perda de acompanhamento e tratamento. Em função da alta incidência da toxoplasmose gestacional e congênita, recomenda-se a introdução de medidas educacionais para orientação dessa população. Destaca-se a necessidade de atenção à população indígena.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados