Málaga, España
Aunque la vigilancia masiva no es algo exclusivo de Internet, actualmente el nivel de recopilación de datos que realizan las agencias gubernamentales y las corporaciones nos interpela a diversos niveles. En unas circunstancias donde la abstinencia digital no es una opción válida para gran parte de la población, y donde la recopilación de datos es una condición inherente a muchas actividades sociales esenciales, este artículo tiene como objetivo realizar una revisión teórica de una de las tácticas de resistencia críticas al actual régimen de vigilancia digital: la ofuscación.
Although massive surveillance is not exclusive to the Internet, the current volume of data collection and preservation by government agencies and corporations confronts us with noxious consequences on different levels. In an information context where the digital abstinence is not a valid option for most people, since data collection is an inherent condition for many essential social activities, we present a theoretical review of a critical re-sistance tactic to this daily digital surveillance regime: the obfuscation.
Embora a vigilância massiva não seja exclusiva da Internet, hoje nos deparamos com a coleta e preservação obsessiva de dados pessoais por órgãos governamentais e corporações que nos prejudicam em diferentes níveis. Em circunstâncias em que a abstinência digital não é uma opção válida, já que a coleta de dados é uma condição inerente a muitas atividades sociais essenciais na atualidade, apresentamos uma tática crítica de resistência ao regime diário de vigilância digital: a ofuscação. Esta pesquisa desenvolve uma filosofia política da ofuscação, relacionando casos históricos e contemporâneos para desenvolver uma análise descritiva da mesma.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados