Objetivou-se apreender os sentimentos de culpa que as mulheres com aids atribuem face a sua doença. Estudo qualitativo, mediado pela História Oral Temática. Participaram dez mulheres com aids residentes em Fortaleza-CE. Entrevista gravada possibilitou a coleta de dados, cujos resultados após transcrição, textualização e transcriação foram categorizados. Os resultados desvelam diferentes formas de atribuir a culpa pela infecção a partir da descoberta do diagnóstico e da convivência com a doença. Estas relacionam-se ao ambiente profissional; a si próprias e ao parceiro sexual. Evidenciou-se a relevância de se abordar e compreender os sentimentos de culpa vivenciados e enfrentados pelas mulheres com aids em face ao adoecer. De forma que sensibilizados com a temática, os enfermeiros possam vir a refletir uma prática mais humana voltada também para atender as necessidades emocionais dos portadores da infecção.
DOI:https://doi.org/10.15253/2175-6783.20100002000012
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