Mércia Karolinne Gonçalves Silva, Silvana Santiago da Rocha
A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) é um local que provoca diferentes emoções para as pessoas que lá atuam, por ser um lugar onde é prestada assistência a pacientes neonatais gravemente enfermos e, muitas vezes, sem possibilidade de terapêutica curativa, demandando apenas cuidados paliativos. Objetivou-se desvelar o significado de cuidar de recém-nascidos sem possibilidade de terapêutica curativa para a equipe de enfermagem; analisar a vivência do enfermeiro de UTIN em relação ao processo de morte e morrer e os seus sentimentos relativos a esse processo. Com uma abordagem qualitativa descritiva realizou-se nove entrevistas com os enfermeiros da UTIN de um hospital e maternidade pública de Teresina-PI. Constatou-se que a morte é um evento frequente, considerado complexo por aqueles que estão diretamente envolvidos na assistência ao recém-nascido. Compreende-se que seja mais difícil para os profissionais enfermeiros a experiência de lidarem com a morte neonatal, necessitando ainda mais de apoio psicossocial.
DOI:https://doi.org/10.15253/2175-6783.20110001000013
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