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L’oubli du tragique. Notes en marge d’hors phénomène d’Emmanuel Falque

  • Autores: Yves Roullière
  • Localización: Revista filosófica de Coimbra, ISSN 0872-0851, Vol. 31, Nº. 62, 2022, págs. 291-306
  • Idioma: francés
  • Títulos paralelos:
    • Forgetting the tragic. Notes on Emmanuel Falque’s hors phénomène
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      What Emmanuel Falque seems to achieve in this book is to make the "out of phenomenon" synonymous with the "tragic". Certainly, we see the heuristic interest in creating and cultivating the concept of "out of phenomenon". In Aeschylus' Agamemnon (a reference that runs throughout this book), the atrocious rubs shoulders with the filthy and can only test us, traumatize us, and, therefore, can only "modify" us in some way. If it is also true that the tragic, according to Kierkegaard in particular, can lead to despair, another attitude seems to be dodged and no less sketched by Falque, namely, under the influence of Nietzsche this time, the amor fati: "Learned in the War School of life: what does not kill me strengthens me." Falque does not refer to it explicitly, while the approach that consists in looking the trauma in the face, in having no fear of fixing it, of penetrating it, of inhabiting it, appears to stem from this love of fatum, of destiny "that falls on us", enough in any case for us to be modified in a sense as unexpected as irreparable. But isn't it also the definition and very role of tragic and/or catastrophic feelings?

    • français

      Ce à quoi Emmanuel Falque semble aboutir dans cet ouvrage, c’est à rendre le «hors phénomène» synonyme du «tragique». Certes, nous voyons bien l’intérêt heuristique à créer et cultiver le concept de «hors phénomène». Pourtant, dans l’Agamemnond’Eschyle (référence qui court dans l’ensemble du livre), l’atroce côtoie l’immonde et ne peut que nous éprouver, nous traumatiser, et, par conséquent, ne peut que nous «modifier» en quelque manière. S’il est vrai par ailleurs que le tragique, selon Kierkegaard en particulier, peut mener au désespoir, une autre attitude semble être esquivée et non moins esquissée par Falque, à savoir, sous l’influence de Nietzsche cette fois, l’amor fati: «Appris à l’École de Guerre de la vie: ce qui ne me tue pas me fortifie.» Falque n’y renvoie pas explicitement, alors que la démarche qui consiste à regarder le trauma en face, à n’avoir nulle crainte de le fixer, de s’en pénétrer, de l’habiter, apparaît découler de cet amour dufatum, du destin «qui nous tombe dessus», suffisamment en tout cas pour que nous en soyons modifiésdans un sens aussi inattendu qu’irréparable. Mais n’est‑ce pas aussi la définition et le rôle même des sentiments tragique et/ou catastrophique?

    • português

      O que Emmanuel Falque parece conseguir neste livro é tornar o “fora do fenómeno” sinónimo de “trágico”. Vemos aqui o interesse heurístico em criar e cultivar este conceito de “fora do fenómeno”. Ainda no Agamêmnon de Ésquilo (referência que percorre todo este livro), o atroz convive de perto com o imundo e só nos pode testar, traumatizar e, portanto, “modificar” até certo ponto. Se também é verdade que o trágico, segundo Kierkegaard em particular, pode levar ao desespero, outra atitude parece ser evitada e não menos esboçada por Falque, a saber, sob a influência de Nietzsche desta vez, o amor fati: “Aprendido na Escola de Guerra da vida: o que não me mata torname mais forte.” Falque não se lhe refere explicitamente, embora a abordagem que consiste em olhar o trauma de frente, em não ter medo de o fixar, de o atravessar, de o habitar, parece partir desse amor ao fatum, ao destino “que cai sobre nós”, e que suficiente em qualquer caso para nos modificar de um modo tão inesperado quanto irreparável. Mas não serão precisamente esses a definição e o papel dos sentimentos trágicos e/ou catastró-ficos?


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