Resumen de «A primeira só» e «Palacio de muñecas»: encontros estéticos em narrativas de Colasanti e Esteban Erlés
Nerynei Meira Carneiro Bellini
- English
This article uses a thematic-formal analysis to compare two fantastic flash fictions: «A Primeira Só» (1979), by the Italian-Brazilian writer Marina Colasanti (1937), and «Palacio de muñecas» (2012/2016), by Spanish author Patricia Esteban Erlés (1972). The purpose of this bibliographic investigation is to demonstrate that, in both short stories, structural aspects of traditional fairy tales are revitalized, resulting in important reflections on the social role of women. The theoretical-critical basis includes relevant concepts by David Roas (2017, 2020), Zipes (2015), Coelho (2012), Bourdieu (2012), Zolin (2009), Propp (1972, 2006), Todorov (1992), Showalter (1985), Held (1980), Beauvoir (1980, 2019), Candido (1972, 1974), Jolles (1972), Mabille (1940), among others. Finally, it is demonstrated that these microstories, regardless of the different contexts of production, employ similar aesthetic resources and contribute to the enjoyment and reflection of the contemporary reader.
- português
Este artigo traz uma análise temático-formal que coteja duas ficções flash fantásticas: «A Primeira Só» (1979), da escritora ítalo-brasileira Marina Colasanti (1937), e «Palacio de muñecas» (2012/2016), da autora espanhola Patricia Esteban Erlés (1972). O objetivo desta investigação, de cunho bibliográfico, é demonstrar que, em ambas as narrativas, são revitalizados aspectos estruturais dos contos de fada tradicionais, resultando em reflexões importantes sobre o papel social das mulheres. Do embasamento teórico-crítico constam relevantes conceitos de David Roas (2017, 2020), Zipes (2015), Coelho (2012), Bourdieu (2012), Zolin (2009), Propp (1972, 2006), Todorov (1992), Showalter (1985), Held (1980), Beauvoir (1980, 2019), Candido (1972, 1974), Jolles (1972), Mabille (1940), entre outros. Demonstra-se, por fim, que esses microrrelatos, independentemente dos diferentes contextos de produção, empreendem recursos estéticos semelhantes e contribuem para a fruição e reflexão do leitor contemporâneo.
