Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Tengo que contarte algo: Narrativas desde el aislamiento y el archivo

Andrés Olaizola

  • español

    En algún momento de ese bucle sin tiempo que fueron los primeros meses del aislamiento social, preventivo y obligatorio debido a la pandemia de COVID-19, un papel se deslizó por debajo de la puerta del departamento de la artista visual e ilustradora argen-tina Agustina Recayte. El papel era una nota manuscrita y su mensaje era ilegible. Solo se podía reconocer el nombre “Nelly” en el borde superior. Nelly, de 86 años e hipoacúsica, era la vecina del piso de abajo. Unos días antes de que se impusiera el aislamiento, Nelly perdió sus audífonos y no pudo encargar unos nuevos. Estaba doblemente aislada, por lo tanto, empezó a dejar notas debajo de la puerta de Recayte pidiendo ayuda con las com-pras, los turnos médicos, etc. Así comenzó una amistad y el proyecto de Tengo que contarte algo, un libro álbum que recopila lo que se fue produciendo a partir de ese vínculo: notas, dibujos, fotografías, transcripciones y demás.

  • English

    At some point in that timeless loop that were the first months of social, preventive and compulsory isolation due to the COVID-19 pandemic, a piece of paper slipped under the door of the apartment of the Argentine visual artist and illustrator Agustina Recayte. The paper was a handwritten note and its message was illegible. Only the name “Nelly” could be recognized on the top edge. Nelly, 86 years old and hard of hearing, was the neighbor downstairs. A few days before the isolation was imposed, Nelly lost her hearing aids and was unable to order new ones. She was doubly isolated, so she started leaving notes under Recayte’s door asking for help with shopping, medical appointments, etc. Thus began a friendship and the project Tengo que contarte algo, an album book that compiles the documents that were produced from that relationship: notes, drawings, photographs, transcripts and others.

  • português

    Em algum momento desse loop atemporal que foram os primeiros meses de isolamento social, preventivo e compulsório devido à pandemia de COVID-19, um pedaço de papel escorregou por baixo da porta do apartamento da artista visual e ilustradora argentina Agustina Recayte. O papel era uma nota manuscrita e sua mensagem era ilegível. Apenas o nome “Nelly” pode ser reconhecido na borda superior. Nelly, 86 anos e com deficiência auditiva, era a vizinha do andar de baixo. Poucos dias antes do isolamento ser imposto, Nelly perdeu seus aparelhos auditivos e não conseguiu encomendar novos. Ela estava duplamente isolada, então começou a deixar bilhetes embaixo da porta de Recayte pedindo ajuda para fazer compras, consultas médicas, etc. Assim começou uma amizade e o projeto de Tengo que contarte algo, um livro-álbum que compila o que foi produzido a partir desse link: anotações, desenhos, fotografias, transcrições e outros.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus