Resumen de Exclusão e ritos de afeto em Se a rua Beale falasse, de James Baldwin
- English
This article offers an analysis on the novel If Beale Street Could Talk (2019), by James Baldwin, centered on the scenes of exclusion and on the rites of affection. The characters suffer various kinds of exclusion related mainly to American structural racism. The unfair accusation and imprisonment of one of the characters prompt the narrator self-recognition as subject of social exclusion as well as increases the conflicts between two poor families from Harlem, in the 1970s. Despite the violence and the incarceration of blacks, seen in the novel as a sort of death sentence, the narrative is full of rites of affection, in which fellowship and life are celebrated. We interpret those rites by means of Baldwin’s view on the representation of black experience in some of his essays. Before that, we briefly discuss Afro-American literature based on Gates (2001, 2003) and Morrison (2020).
- português
O presente artigo apresenta uma análise do romance Se a rua Beale falasse (2019), de James Baldwin, centrada nas cenas de exclusão e nos ritos de afeto representados no texto. Os personagens experimentam formas diversas de exclusão com base principalmente no racismo estrutural da sociedade norte-americana. A prisão injusta de um dos personagens desperta o reconhecimento de si da narradora e adensa as diferenças entre duas famílias pobres do Harlem, na década de 1970. Apesar da violência e do encarceramento da população negra, visto como sentença de morte, o romance é preenchido por momentos de ritualização da ternura, a celebrar a comunhão e a vida. Interpretamos esse recurso com base na visão de Baldwin (2020) sobre a representação da experiência afro-americana na ficção. Antes da análise, discorremos brevemente sobre a literatura afro-americana a partir da discussão presente em Gates (2001, 2003) e Morrison (2020).
