En este artículo exponemos un análisis etnográfico del proceso de formulación de un proyecto que se produce con el objetivo de acceder al financiamiento de un programa estatal orientado a la promoción del desarrollo rural en Argentina por parte de una asociación de productores hortícolas en el periurbano bonaerense. El proyecto constituye un dispositivo que se vale de técnicas y procedimientos y a través del cuál se instrumentaliza el programa en el terreno representando problemas y demandas en la lógica y lenguaje del campo burocrático. Para realizar nuestro análisis describimos la participación de productores hortícolas organizados, agentes estatales y académicos y las interpretaciones elaboradas por ellos a partir de múltiples estructuras de significación entrelazadas que permiten comprender las perspectivas y enfoques en juego en el diseño y la implementación de políticas estatales.
In this article, we present an ethnographic analysis of the formulation process of a project produced to get access at financial resources provides by public policies of rural development of Argentina for an horticultural farmers association in Buenos Aires suburban area. The project constitutes a device that uses techniques and procedures and through which the program is instrumentalized in the field, framing problems and demands in the logic and language of bureaucratic field. To carry out our analysis, we describe the participation of organized horticultural producers, state agents and academics and the interpretations elaborated by them from multiple interlocking structures of significance that allow us to understand the perspectives and approaches involved in design and implementation of state policies.
Neste artigo, apresentamos uma análise etnográfica do processo de formulação de um projeto produzido com o objetivo de acessar o financiamento de um programa estadual destinado a promover o desenvolvimento rural na Argentina por uma associação de produtores hortícolas na área suburbana de Buenos Aires. O projeto constitui um dispositivo que utiliza técnicas e procedimentos e através do qual o programa é instrumentalizado em campo, representando problemas e demandas na lógica e na linguagem do campo burocrático. Para realizar nossa análise, descrevemos a participação de produtores hortícolas organizados, agentes estatais e acadêmicos e as interpretações elaboradas por eles a partir de múltiplas estruturas interligadas de significado que nos permitem entender as perspectivas e abordagens em jogo no desenho e implementação de políticas estaduais.
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