Brasil
Esta pesquisa aborda o desenvolvimento de mecanismos de enfrentamento adotados por docentes e discentes a partir da pandemia de COVID-19, destacando o impacto psicológico associado à abrupta necessidade de adoção de ferramentas digitais de ensino no cotidiano escolar. Estudos dessa natureza são necessários para embasamento de ações preventivas e/ou terapêuticas destinadas ao enfrentamento de mudanças emergentes. Pretendeu-se, portanto, compreender o cenário atual do ensino remoto e como esse interfere na saúde mental de docentes e discentes, de modo a capacitá-los a esse novo contexto, que tende a permanecer ativo além-pandemia. Foi realizado um levantamento de publicações junto às bases de dados Web of Science e Google Scholar. Foram encontradas e analisadas oito pesquisas de campo sobre o assunto. As principais dificuldades informadas por participantes das pesquisas se referem a problemas relacionados à adaptabilidade de programas de computador, à adaptação de didáticas ao modelo digital e à necessidade de ministrar, concomitantemente, aulas síncronas remotas. Foram encontrados relatos de exaustão, ansiedade, estresse e medo ante a possibilidade de perda do emprego e /ou exposição ao vírus, além de sobrecarga de trabalho. Como lacuna na literatura, foi observada a ausência de estudos sobre o assunto, envolvendo docentes e discentes de ensino fundamental e médio no Brasil e no exterior.
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