Taxa de incontinência urinária em mulheres praticantes de CrossFit, comparada com mulheres praticantes de outras modalidades esportivas e mulheres sedentárias

• Alvez, Letícia Carolina ^[2] ; Andrade, Annyely Maciel ^[2] ; Avelino, Patrick Roberto ^[1] ; Menezes, Kênia Kiefer Parreiras de ^[3]
  1. [1] Universidade Federal de Minas Gerais

     Universidade Federal de Minas Gerais

     Brasil

     
  2. [2] Centro Universitário FUNCESI (UniFUNCESI), Itabira
  3. [3] Centro Universitário FUNCESI (UniFUNCESI), Itabira/Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte

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• Localización: Caderno de Educação Física e Esporte, ISSN 2318-5104, ISSN-e 2318-5090, Vol. 20, - 1 (Publicação Contínua), 2022
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Rate of urinary incontinence in women who practice CrossFit, compared with women who practice other sports and sedentary women
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• Resumen
  • English

    OBJECTIVE: To compare the rate of urinary incontinence in women who practice CrossFit, women who practice other sports and sedentary women. METHODS: 232 individuals were interviewed for this cross-sectional observational study, being 72 women practitioners of CrossFit®, 78 women practitioners of other sports, and 82 sedentary women. Online questionnaires were applied, including questions such as: age, height, weight, children and quantity, type of childbirth, previous pelvic surgery, practice of physical activity, modality, and occurrence of frequent urine loss in the last months. ANOVA was used to investigate a possible difference between the rates of urinary incontinence between groups.RESULTS: The average age of the participants was 29 years (SD 10), with a body mass index of 24.8 (SD 5.6), with 75 (32%) of the women having at least one child, and the majority (60%) had a normal childbirth in at least one pregnancy. The rate of urinary incontinence found in the total sample was of 15%. When comparing the rates between the groups, there were no statistically significant differences (p> 0.05), indicating that all women had similar rates of urinary incontinence. CONCLUSION: The absence of a significant difference in the rates of urinary incontinence between the groups of women who practice CrossFit®, who practice other sports, and sedentary women show that, apparently, regardless of the practice or not of sports, this aspect does not seem to favor the emergence of urinary incontinence in healthy women.

  • português

    OBJETIVO: Comparar a taxa de incontinência urinária em mulheres praticantes de CrossFit, mulheres praticantes de outras modalidades esportivas e mulheres sedentárias.MÉTODOS: Foram entrevistados 232 indivíduos para este estudo observacional transversal, sendo 72 mulheres praticantes de CrossFit®, 78 mulheres praticantes de outras modalidades esportivas, 82 mulheres sedentárias. Foram aplicados questionários online, incluindo perguntas como: idade, estatura e massa corporal (utilizados para cálculo do índice de massa corporal), filhos e quantidade, tipo de parto, realização de cirurgia pélvica prévia, prática de atividade física, a modalidade praticada, e ocorrência de perda de urina frequente nos últimos meses. ANOVA foi utilizada para investigar uma possível diferença entre as taxas de incontinência urinária entre os grupos.RESULTADOS: A idade média das participantes foi de 29 anos (DP 10), com índice de massa corporal médio de 24,8 (DP 5,6), sendo que 75 (32%) das mulheres tiveram, pelo menos, um filho, sendo a maioria (60%) de parto normal em pelo menos uma gestação. Taxa de incontinência urinária encontrada na amostra total foi de 15%. Quando realizada comparação da taxa entre os grupos, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas (p>0,05), indicando que todos apresentaram taxas de incontinência urinária similares. CONCLUSÃO: A ausência de diferença significativa nas taxas de incontinência urinária entre os grupos de mulheres praticantes de CrossFit®, praticantes de outras modalidades esportivas, e mulheres sedentárias evidenciam que, aparentemente, independente da prática ou não de modalidades esportivas, tal aspecto parece não favorecer o surgimento da incontinência urinária em mulheres saudáveis.