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Resumen de La experiencia de la Escuela de Alimentación Sana y Soberana de la Unión de Trabajadores y Trabajadoras de la Tierra (UTT). Entre pedagogías emancipatorias y saberes emergentes

Gloria Sammartino, Nuria Caimmi, Elina Figueroa

  • español

    Resumen: Este artículo analiza desde un enfoque cualitativo la experiencia de la Escuela de Promotoras/es de Alimentación Sana y Soberana (EPASS) de la Unión de Trabajadores de la Tierra (UTT). Se reponen coordenadas generales del sistema agroalimentario dominante y las alternativas planteadas por organizaciones sociales. Se exponen las estrategias pedagógicas abordadas, enroladas en la Educación Popular, como “místicas”, uso de recursos e insumos, y prácticas de cocina y comensalidad. Entre los saberes emergentes sobresale la cuestión de género en los trabajos productivos y reproductivos vinculados al alimento, la instalación del consumo de productos ultraprocesados, Y el despojo de conocimientos y acceso a los bienes colectivos de la naturaleza. En la discusión se destaca que la EPASS habilita la denuncia de prácticas y sentidos alimentarios moldeados por el sistema capitalista, como la construcción de una sinergia de saberes útiles para la lucha por la soberanía alimentaria y la agroecología desde los territorios.

  • English

    Abstract: This article analyzes the experience of the School of Promoters of Healthy and Sovereign Food (SPHSF) of the Union of Workers of the Earth (UWE), from a qualitative approach. General coordinates of the dominant agri-food system and the alternatives proposed by social organizations are replenished. The pedagogical strategies addressed, enrolled in Popular Education, such as "mysticisms", use of resources and inputs, and cooking and commensality practices are exposed. Among the emerging knowledge, the issue of gender in productive and reproductive work linked to food, the installation of the consumption of ultra-processed products, and the dispossession of knowledge and access to the collective goods of nature stand out. The discussion highlights that the SPHSF enables the accusation of food malpractices and senses shaped by the capitalist system, such as the construction of synergy of useful knowledge for the struggle for food sovereignty and agroecology, from the territories.

  • português

    Resumo: Este artigo analisa a partir de uma abordagem qualitativa a experiência da Escola de Promotores de Alimentação Saudável e Soberana (EPASS) da União dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Terra (UTT). São restauradas as coordenadas gerais do sistema agroalimentar dominante e as alternativas propostas pelas organizações sociais. São expostas as estratégias pedagógicas abordadas, inscritas na Educação Popular, como a “mística”, o uso de utensílios e insumos, e as práticas culinárias e de comensalidade. Entre os saberes emergentes, destacam-se a desigualdade que implica não possuir a terra que cultivam, as relações patriarcais, a instalação do consumo de produtos ultraprocessados, a desapropriação do saber e o acesso aos bens coletivos da natureza. Na discussão destaca-se que o EPASS possibilita a denúncia de práticas e significados alimentares moldados pelo sistema capitalista, como a construção de uma sinergia de saberes úteis para a luta pela soberania alimentar e pela agroecologia a partir dos territórios.


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