Radio y podcast: la nueva vida de la ficción sonora en España (2012-2021)

• Sara Ruiz Gómez ^[1] ; Mario Alcudia Borreguero ^[1] ; José María Legorburu Hortelano ^[1]
  1. [1] Universidad San Pablo–CEU, CEU Universities.
• Localización: Austral Comunicación, ISSN 2313-9129, ISSN-e 2313-9137, Vol. 11, Nº. 2, 2022 (Ejemplar dedicado a: Comunicación sonora)
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Rádio e podcast: a nova vida da ficção sonora na Espanha (2012-2021)
  • Radio and podcasts: the new life of radio dramas in Spain (2012-2021)
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• Resumen
  • español

    Esta investigación pretende reflejar la etapa de florecimiento que vive la ficción sonora en España, un género que tuvo su época más esplendorosa en los años 50 y 60 del siglo pasado. Entonces, en una radio controlada por la censura, reinaba en las parrillas de programación. La llegada de la televisión, primero, y de la libertad informativa que trajo consigo la democracia, después, dieron lugar a su declive y a su práctica desaparición. Sin embargo, a partir de 2014, paralelamente al auge del podcast en EEUU, este formato de audio estaría convirtiéndose en un factor clave para su despertar tras cuatro décadas de letargo. Con la finalidad de investigar este fenómeno, se ha procedido, por un lado, a entrevistar a los productores de ficción de las cuatro emisoras generalistas de cobertura nacional: Cadena SER, COPE, Onda Cero y RNE, y, por otra parte, a analizar en profundidad las producciones de los últimos diez años. Entre las conclusiones, destaca el vínculo existente entre la recuperación de los dramáticos y el crecimiento del podcast, así como la preponderancia tanto de las adaptaciones de novelas y películas sobre las creaciones originales, como de las entregas únicas frente a las series. Además, se evidencia cómo el empeño de los profesionales suple las limitaciones empresariales que impiden que haya un mayor volumen de producción.

  • português

    Esta pesquisa tem como objetivo refletir a fase de florescimento que a ficção sonora vive agora mesmo em Espanha, gênero que viveu o seu momento de esplendor nas décadas de 50 e 60 do século passado. Naquela época era uma rádio controlada pela censura e reinavam as grelhas de programação. A chegada da televisão primeiro e da liberdade de informação que a democracia trouxe consigo depois, levaram ao seu declínio e na prática, quase a sua desaparição. No entanto, a partir de 2014, paralelamente ao auge do podcast nos EUA, este formato de áudio começou a tornar-se num fator chave para o seu despertar após quatro décadas de letargia. Com a finalidade de investigar esse fenômeno, procedemos, por um lado, a entrevistar os produtores de ficção das quatro emissoras generalistas de cobertura nacional: Cadena SER, COPE, Onda Cero e RNE; e, por outro lado, analisamos em profundidade as produções dos últimos dez anos. Entre as conclusões, destaca-se o vínculo entre a recuperação dos dramas e o crescimento do podcast, assim como a preponderância tanto das adaptações de romances e filmes sobre criações originais, como das entregas únicas em relação às séries.Além disso, fica evidente como o empenho dos profissionais supre as limitações do negócio que impedem um maior volume de produção.

  • English

    This investigation hopes to reflect the current period of splendor that radio dramas are undergoing in Spain. The genre was at its height during the 50s and 60s, in a context marked by censorship. With the rise of television and democracy, radio dramas declined in popularity and, eventually, all but disappeared. However, starting in 2014, as podcasts gained ground in the United States, radio dramas would slowly reemerge after four decades of silence. To investigate this phenomenon, we interviewed creators from the four main radio stations in the country: Cadena SER, COPE, Onda Cero, and RNE. We also carried out in-depth analyses of productions from the past ten years. Among our conclusions, we established a clear link between the return of radio dramas and the growth of podcasts, noted a prevalence of literary and film adaptations over original creations, and observed that standalone productions were more common than ongoing series. We also found that the effort and commitment of radio professionals would often make up for corporate constraints limiting the total number of productions.