María Alejandra García Otero, Maria Eugenia Ibarra Melo
En este artículo se presenta un análisis de cómo algunas entidades gubernamentalesconstruyen las cifras de violencia contra las mujeres en Colombia. Se describe el recorridoinstitucional de los datos hasta convertirse en las estadísticas que consultamosen los informes y boletines oficiales. Además, se analizan los conceptos en los que sefundamentan las mediciones y sus implicaciones en la comprensión del fenómeno. Másque las cifras, aquí interesan los instrumentos de captura y el modo en que aquellas sepresentan. Por ello se recurrió al análisis documental y a la entrevista como principalesherramientas de investigación. Se concluye que a pesar de los esfuerzos del Estado “demedir para controlar la violencia” y a quienes la perpetraron, es apremiante ajustar losprocedimientos de captura de información para que sean más eficientes, sistemáticos ysensibles a la violencia que se comete contra las mujeres.
This article presents an analysis of how some government entities construct the statisticaldata of violence against women in Colombia. It describes the institutional coursemade by the data to become the statistics we query in reports and newsletters. In addition,it analyzes the concepts on which the measurements are based and their implicationsin understanding the phenomenon. More than the statistical data, here the interestis in the research instruments and the way in which they are presented. For this reason,documentary analysis and interviews were used as the main research tools. It is concludedthat despite the efforts of the State to “measure to control violence” and those whoperpetrated it, it is urgent to adjust the procedures for capturing information; and to bemore efficient, systematic and sensitive to violence committed against women.
Este artigo apresenta uma análise da maneira como algumas entidades governamentaisconstroem os dados estatísticos da violência contra a mulher na Colômbia. Descreve-seo percurso institucional realizado com os dados até se tornarem em estatísticas publicadasem relatórios e boletins. Além disso, se analisam os conceitos que sustentam essasmedições e suas implicações na compreensão do fenômeno. Mais do que os dados estatísticos,o mais importante são os instrumentos de pesquisa e a forma como eles sãoapresentados. Por essa razão, as principais ferramentas de pesquisa utilizadas foram aanálise documental e as entrevistas. Conclui-se que, mesmo com os esforços do Estadoem “medir para controlar a violência” e seus perpetradores, é urgente adequar os procedimentosde captura da informação para que sejam mais eficientes, sistemáticos e sensíveisà violência contra as mulheres.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados