Resumen de Inclusión sociolaboral tras la pandemia: un nuevo reto global para la educación social

Miguel Melendro Estefanía, Paulo Delgado

• español

  Se aborda en este artículo la posición de la Educación Social frente a la incidencia a nivel mundial del COVID-19 en el ámbito de la inclusión sociolaboral, que ha supuesto y supone un nuevo reto global para sus profesionales. El aumento de la pobreza, el desempleo, las desigualdades y la calidad de la educación son elementos clave frente a los que actuar; como lo son también ese nuevo mundo de seres solitarios y distantes que se ha incrementado y que persiste, como nueva invisibilidad, luchando por la supervivencia, los ingresos y el trabajo, en busca de un sentido a su humanidad. Una situación de crisis planetaria frente a la que diferentes profesionales de la acción socioeducativa han reaccionado con responsabilidad y efectividad, a pesar de las dificultades, la impotencia y la incertidumbre iniciales, junto a una significativa falta de recursos.

  La Educación Social ha de multiplicar sus efectos, desde la coproducción de significados y de realidades, en los espacios de participación que le son habituales y con los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS) como objetivos compartidos. Frente a unas perspectivas de recuperación mundial poco alentadoras y al pronóstico a medio y largo plazo de un importante desfase educativo generacional que afectará directamente a las posibilidades de inclusión sociolaboral de la población joven, se plantea la necesidad de potenciar una educación presencial, próxima, que fomente el bienestar y la autonomía, la ciudadanía activa y que sea, como lo está siendo, crítica, transformadora y comprometida con sociedades sostenibles, justas y solidarias.

• português

  Este artigo aborda a posição da Educação Social em relação ao impacto global da COVID-19 no domínio da inclusão socioprofissional, o que significou e ainda significa um novo desafio global para os seus profissionais. O aumento da pobreza, do desemprego, das desigualdades e da qualidade da educação são elementos-chave a combater; assim como o novo mundo de seres solitários e distantes que aumentou e que persiste, como uma nova invisibilidade, lutando pela sobrevivência, rendimento e trabalho, em busca de um significado para a sua humanidade. Uma situação de crise planetária à qual os profissionais da ação só¬cio-educativa reagiram de forma responsável e eficaz, apesar das dificuldades, impotência e incerteza iniciais, a par de uma significativa falta de recursos.

  A Educação Social deve multiplicar os efeitos da sua intervenção, a partir da co-produ¬ção de significados e realidades, nos espaços de participação que lhe são comuns e com os Objectivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) como objectivos partilhados. Face a uma perspectiva sombria de recuperação global e ao prognóstico a médio e longo prazo de um sig¬nificativo fosso educativo geracional, que afectará directamente as possibilidades de inclusão social e laboral da população jovem, há necessidade de promover uma educação presencial, próxima, que promova o bem-estar e a autonomia, a cidadania activa e que seja, como está sendo, crítica, transformadora e empenhada em sociedades sustentáveis, justas e solidárias.

• English

  This article addresses the position of Social Education in relation to the global impact of COVID-19 in the field of socio-professional inclusion, which meant and still means a new global challenge for its professionals. The increase in poverty, unemployment, inequalities, and the quality of education are key elements to be tackled; as well as the new world of solitary and distant beings that has increased and persists, like a new invisibility, struggling for survival, income and work, in search of a meaning for their humanity. A situation of planetary crisis to which socio-educational professionals reacted responsibly and effectively, despite the initial difficulties, impotence and uncertainty, together with a significant lack of resources.

  Social Education must multiply the effects of its intervention, based on the co-production of meanings and realities, in the spaces and contexts of participation, with the Sustainable Development Goals (SDG) as shared objectives. Faced with a gloomy perspective of global recovery and the medium and long-term prognosis of a significant generational educational gap, which will directly affect the possibilities of social and labour inclusion of the young population, there is a need to promote a close education, which promotes the well-being and autonomy, active citizenship but also critical, transformative and committed to sustainable, fair and solidary societies.