Hélio Arthur Reis Irigaray, Fabricio Stocker, Rafael Cuba Mancebo
Esta investigación tiene como objetivo comprender hasta qué punto se producen las acciones de gaslighting en el entorno laboral. Para ello, realizamos una encuesta empírica, en la que visitamos 37 empresas de diferentes tamaños, en Río de Janeiro y São Paulo, y entrevistamos a 72 trabajadores de diferentes rasgos psicográficos. Estas entrevistas y nuestras notas de campo fueron sometidas a un análisis crítico del discurso. Identificamos dos categorías a priori, (“gaslighting racial” y “gaslighting misógino”), dos emergentes (“gaslighting LGBTQIAP + -fóbico” y “gaslighting instrumental”) y construimos la categoría axial, llamada “gaslighting pecuniario”. El campo reveló que el gaslighting ocurre en todo tipo de empresas y es una estrategia de manipulación ejercida por hombres blancos heterosexuales no solo sobre grupos no hegemónicos, sino contra de sus pares. Este estudio trae como implicaciones gerenciales y teóricas, la discusión y reflexión sobre cómo las prácticas discriminatorias han sido naturalizadas y marginadas, no solo en el campo de estudios, sino en la cultura organizacional.
This research aims to understand the extent to which gaslighting actions occur in the work environment. To this end, we conducted an empirical survey, in which we visited 37 companies of different sizes, in Rio de Janeiro and São Paulo and interviewed 72 workers of different psychographic traits. These interviews and our fieldnotes were subjected to Critical Discourse Analysis. We identified two categories a priori, (“racial gaslighting” and “misogynistic gaslighting”), two emerging ones (“LGBTQIAP + -phobic gaslighting” and “instrumental gaslighting”) and built the axial, called “pecuniarygaslighting”. The field revealed that gaslighting occurs in all types of companies and is a manipulation strategy exercised by heterosexual white men not only on non-hegemonic groups, but against their peers. This study brings as managerial implications and theory, thediscussion and reflection on how discriminatory practices have been naturalized and marginalized, not only in the field of studies, but in the organizational culture.
Esta pesquisa tem como objetivo compreender em que medida ocorrem ações de gaslighting no ambiente de trabalho. Para tal, elaboramos uma pesquisa empírica, na qual visitamos 37 empresas de diferentes portes, no Rio de Janeiro e em São Paulo, e entrevistamos 72 trabalhadores com diversos traços psicográficos. Essas entrevistas e nossas anotações de campo foram submetidas à Análise Crítica de Discurso. Identificamos duas categorias a priori (“gaslighting racial” e “gaslighting misógino”), duas emergentes (“gaslighting LGBTQIAP+-fóbico” e “gaslighting instrumental”), e construímos a axial, denominada “gaslighting pecuniário”. O campo revelou que gaslighting ocorre em todos os tipos de empresas pesquisadas e é uma estratégia de manipulação exercida por homens brancos heterossexuais não só sobre grupos não hegemônicos, mas contra seus pares. Este estudo traz como implicações gerenciais e à teoria a discussão e reflexão sobre como práticas discriminatórias têm sido naturalizadas e marginalizadas, não só no campo de estudos, mas na cultura organizacional.
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