Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Língua, gênero e diversidade: o que tem a semiótica a ver com isso?

    1. [1] Universidade Estadual Paulista

      Universidade Estadual Paulista

      Brasil

  • Localización: Estudos Semióticos, ISSN-e 1980-4016, Vol. 18, Nº. 3, 2022 (Ejemplar dedicado a: Dossiê temático "Discursos discriminatórios e crise social: rupturas, desvios e desafios de uma semiótica implicada"; i-viii), págs. 258-278
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Language, gender and diversity: what does semiotics have to do with it?
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      In this work, we aim to demonstrate how sexist discourses and  discourses about language are built to perpetuate gender prejudices, as race and  class, as anti-scientific discourse is used to establish language normatized by  grammars and dictionaries as the only correct and acceptable, and sexist and  intolerant linguistic performances perpetuate forms of violence against the  female body (cis women and LGBTQIA+ gender identities), and their consequent  social exclusion. Using the theoretical-methodological aim of the discursive  semiotics, we verify the figurative and veridictory construction of our corpus,  revealing values such as the denial of the transformations of/in language in use  in a journalistic article published in Veja magazine in 2001, in Ordinance No.  604/21, of the Ministry of Tourism, and in Draft Law No. 948/21, legislative  devices that veto the use of neutral language in the Brazilian public sphere. As  we explain how sexist language inflicts on exclusion and symbolic violence to the  population that is not exclusively male, we simultaneously analyze the Manual  para o uso não sexista da linguagem (2014), published by the Government of  Rio Grande do Sul. As a result, we present what it is and how the Portuguese  speaker can use non-sexist language and neutral language in different situations  of social interaction.  

    • português

      Neste trabalho, objetivamos demostrar como discursos sexistas e  sobre a língua são construídos para perpetuar preconceitos de gênero, raça e  classe, à medida que o discurso anticientífico é usado para estabelecer a língua  normatizada por gramáticas e dicionários como a única correta e aceitável, e  performances linguísticas sexistas e intolerantes perpetuam formas de violência  contra o corpo feminino (mulheres cis e identidades de gênero LGBTQIA+), e  sua consequente exclusão social. Utilizando a visada teórico-metodológica da  semiótica discursiva, verificamos a construção figurativa e veridictória do nosso  córpus, revelando valores como a negação das transformações da/na língua em  uso em artigo jornalístico veiculado na revista Veja em 2001, na Portaria nº  604/21, do Ministério do Turismo, e no Projeto de Lei 948/21, dispositivos  legislativos que vetam o uso de linguagem neutra na esfera pública brasileira.  Conforme explicitamos como a linguagem sexista inflige a exclusão e violências  simbólicas à população que não é exclusivamente masculina, simultaneamente,  analisamos o Manual para o uso não sexista da linguagem (2014), publicado  pelo Governo do Rio Grande do Sul. Como resultado, apresentamos o que é e  como o falante do português pode usar a linguagem não sexista e a linguagem  neutra em diferentes situações de interação social.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno