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Resumen de As bio(políticas) da vida com hiv

Camila de Almeida Lara

  • español

    Dado que las políticas públicas tienen un papel fundamental en la constitución de los sujetos para los que se producen, este trabajo se propone problematizar las políticas nacionales de salud pública que se refieren a las mujeres y a sus relaciones con el sida y el vih, cuestionándolas como prácticas concretas de gobierno que producen discursos de normativización de comportamientos y de producción de modos específicos de objetivación y subjetivación. Para ello, recurre a los discursos documentados en la Política Nacional de Sida y el plan de Feminización de la Epidemia. Se concluye, a partir de los análisis, que si bien se enmarcan en el ambiguo ámbito de la biopolítica y la gubernamentalización, estos documentos pueden leerse como lugares de aparición de otros arreglos políticos vinculados a los movimientos sociales y sus luchas por el derecho a la salud y los derechos humanos.

  • English

    Since public policies fundamentally influence the constitution of the subjects for whom they are produced, this paper seeks to problematize national public health policies that refer to women and their relations with aids and hiv, questioning them as concrete government practices that produce discourses of normatization of behaviors and the production of specific modes of objectivation and subjectivation. for this, it resorts to the discourses documented in the national aids policy and the plan for feminization of the epidemic. it is concluded, from the analyses, that although established in the ambiguous ambit of biopolitics and governmentalization, these documents can be read as places of appearance of other political arrangements related to social movements and their struggles for the right to health and human rights.

  • português

    Uma vez que as políticas públicas têm papel fundamental na constituição dos sujeitos para quem são produzidas, este trabalho tem por objetivo problematizar as políticas públicas de saúde nacionais que se referem à mulher e suas relações com a aids e com o hiv, questionando-as enquanto práticas concretas de governo que produzem discursos de normatização dos comportamentos e da produção de modos de objetivação e subjetivação específicos. Para isso, recorre aos discursos documentados na Política Nacional de Aids e ao Plano de Feminização da Epidemia. Conclui-se, a partir das análises, que embora instaurados no âmbito ambíguo da biopolítica e da governamentalização, esses documentos podem ser lidos como lugares de aparecimento de outros arranjos políticos ligados aos movimentos sociais e suas lutas pelo direito a saúde e pelos direitos humanos.


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