Resumen de Análise comparativa da mobilidade ocupacional entre homens e mulheres estrangeiros no mercado formal de trabalho brasileiro / Comparative analysis of occupational mobility between foreign men and women in Brazil’s formal labour market
Cláudia Lima Ayer de Noronha, Elaine Meire Vilela
Esse artigo objetiva analisar: i) se mulheres e homens estrangeira(o)s têm padrões de mobilidade ocupacional diferentes no mercado de trabalho formal brasileiro; ii) se as mulheres têm menores probabilidades de mobilidade ascendente, quando compa-radas aos seus conterrâneos; iii) e se as chances de mobilidade ascendente entre es-trangeiros e estrangeiras no mercado de trabalho formal brasileiro se diferenciam por grupo de nacionalidade. Para tanto, utilizamos os dados das Relações Anuais de In-formações Sociais (RAIS) de 1995 a 2015 que se referem somente aos trabalhadore(a) s empregado(a)s no mercado formal. Os resultados evidenciam que não são todos os grupos de estrangeiros que apresentam chances de mobilidade diferentes entre homens e mulheres, pois depende da nacionalidade do indivíduo. Para aqueles que apresentam divergências, as chances de mobilidade ascendente são maiores para os estrangeiros comparados às estrangeiras. In this article we analyse whether: i) foreign women and men exhibit different occupational mobility patterns in Brazil’s formal labour market; ii) foreign women are less likely to experience upward mobility than their male peers; and iii) the chances of upward mobility among foreign women and men in Brazil’s formal labour market differ by nationality. To examine these questions, we use the data from the Annual Social Information Reports (RAIS) from 1995 to 2015, which refer exclusively to workers employed in the formal labour market. The results demonstrate that the chances of mobility of men and women do not differ among all groups of foreigners, since this difference is dependent on the nationality concerned. For those groups that do show differences, the chances of upward mobility are higher among men than women.
