Created in the mid-1990s, the Small Farmers Movement was initially known for its demands for credit and rural housing. Over the years, MPA has also proposed debates on the peasantry, formulated or recreated concepts such as alimergia and peasant production systems, engaged in public policy debates, created cooperatives and structured a Peasant Plan that guides its activists’ action. The article brings together elements of MPA’s trajectory arguing that the movement-form is its most visible face, but MPA also constructed specific ways of acting, configuring other modes of gathering. Among them figure the production of concepts in dialogue with the academia and transnational debates and the structuring of productive projects.
Criado em meados da década de 1990, o Movimento dos Pequenos Agricultores foi inicialmente conhecido por suas demandas por crédito e por habitação rural. Ao longo dos anos, o MPA propôs também debates sobre o campesinato no Brasil, formulou ou ressignificou conceitos como alimergia e sistemas camponeses de produção, engajou-se em debates sobre políticas públicas, criou cooperativas e estruturou um Plano Camponês que orienta sua ação. O artigo reúne elementos da trajetória do MPA argumentando que a forma-movimento é sua primeira face visível, mas o MPA também construiu outros modos de compilar. Entre elas, a produção de conceitos em estreito diálogo com a academia e com debates de origem transnacional e a estruturação de projetos produtivos.
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