“The opening period” was not a posterior label given to the years between 1974 and 1984. The label was rather a social self-image of the period. The perception that this was an opening period circulates widely, rather than a posterior construction, this label was an active element of the process. This paper aims at contributing to this analysis, particularly focusing on what was known at the time as the “climate of openness”. We analyze the profuse evocations to the concept, delineating how these evocations were part of the disputes during the opening processbetween government and political opposition, but also in civil society. To do so, we articulate the understanding of this process with a preliminary research on quotes about the “climate of openness” in three of Brazil’s most important newspapers.
“O período de abertura” não foi um rótulo posterior para os anos entre 1974 e 1985, foi, na verdade, uma autoimagem social do período. A percepção de que se vivia um período de abertura circulou amplamente, sendo este rótulo um elemento ativo no processo. Este artigo busca ajudar na compreensão desse processo, focando-se nas disputas envoltas do termo “clima de abertura”. Analisamos as profusas evocações do “clima de abertura”, delineando como essas evocações foram parte das disputas do processo de abertura entre governo e oposição, mas também na sociedade civil. Para isso, articulamos a compreensão desse processo com uma pesquisa preliminar das citações do “clima de abertura” em três importantes jornais brasileiros.
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